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Empresas & Negócios

- Publicada em 23 de Dezembro de 2019 às 03:00

Dinheiro físico é coisa do passado

CEO da Taki Pagamentos
CEO da Taki Pagamentos
É fato indiscutível que o Brasil está caminhando a passos largos no que diz respeito aos novos meios de pagamento. Enquanto na China, por exemplo, praticamente ninguém usa cartão de crédito, débito e até mesmo dinheiro em papel - devido a soluções em QR Code dominarem totalmente a economia - aqui, muitos serviços e produtos só aceitam pagamentos em dinheiro. A pergunta que faço é: quantos por cento da sociedade ainda anda com notas na carteira?
De acordo com uma pesquisa divulgada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), 34,7% das pessoas que saem de casa para realizar compras afirmam que vão pagar no crédito, antes mesmo de saberem o preço do que vão levar. Já um estudo da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito mostra que 60% dos brasileiros que têm cartões fazem compras parceladas todos os meses. Os dados me levam a acreditar que o dinheiro realmente já ficou para trás.
Serviços governamentais de arrecadação, como débitos veiculares, são um bom exemplo de serviços com baixa penetração de pagamentos com cartão. Talvez por isso, 1,5 milhão de pessoas tenham deixado de pagar o Imposto sobre Propriedades de Veículos Automotores (IPVA) no ano passado, conforme dados da Secretaria da Fazenda. Outro ponto a ser citado, é que até o final de 2019, motoristas com placas do Estado de São Paulo vão precisar realizar o licenciamento anual obrigatório para circularem de forma regular. Pagamento este, que só pode ser feito se não houver pendências no veículo.
No Brasil, já é possível encontrar empresas que oferecem para os usuários de cartão de crédito, a possibilidade deles usarem essa forma de pagamento em estabelecimentos que não aceitam o parcelamento de compras, seja em produtos ou serviços, dando a oportunidade das pessoas realizarem estas compras no cartão de forma parcelada. E a meu ver, atualmente não existe revolução mais significativa que essa: permitir o parcelamento é deixar que as pessoas se planejem em meios à tantos compromissos.
Nos dias atuais, apresentar soluções que resolvam às dores dos consumidores é um caminho sem volta. No país, há uma explosão de empresas no mercado das fintechs, mas como empreendedor, garanto: a insatisfação das pessoas com prestadores de serviços financeiros abre caminhos para quem quer investir no setor. Basta saber aproveitar essa oportunidade.
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