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A relação com o trabalho nem sempre é positiva. No livro Trabalho e Sofrimento Psíquico: histórias que contam essa História, os professores e empresários Thatiana Cappellano e Bruno Carramenha apresentam uma relação muito próxima entre trabalho e sofrimento. Para o livro, os autores ouviram mais de 800 pessoas e revelam que para 78% delas, o trabalho contribui ou já contribuiu para o seu sofrimento. Realizado pela 4CO, a pesquisa contou com a orientação teórico-metodológica de Ruy Braga, chefe do Departamento de Sociologia da Universidade de São Paulo (USP), que também é prefaciador da obra.
A publicação revela frustrações, angústias e medos que se manifestam no contexto do trabalho e acabam por deteriorar a saúde psíquica das pessoas. No decorrer da obra, os autores apresentam 5 pontos para entender esse funcionamento: a relação entre o trabalho e a violência; as incertezas do mercado; o abuso de chefes ou superiores; a necessidade de obtenção de renda e de acesso à saúde; e as incertezas sobre o futuro.
Os autores também dissecam o funcionamento da saúde mental no ambiente de trabalho. Além disso, os autores também apresentam uma análise sobre a relação entre privilégio social e a saúde mental do trabalhador, uma vez que o sofrimento aparece com maior intensidade no caso de mulheres negras. A obra está disponível na íntegra para download no site: www.4co.com.br.
Trabalho e Sofrimento Psíquico: histórias que contam essa história; Thatiana Cappellano e Bruno Carramenha; Editora Haikai; R$ 35,00; disponível em versão digital
ESTRATÉGIA
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/REPRODUÇÃO/DIVULGAÇÃO/JC
A popularização da internet viabilizou uma verdadeira revolução no marketing e na comunicação. Nesse cenário, os gestores foram obrigados a reverem suas estratégias, táticas e métodos para darem conta da missão de manter os consumidores engajados com suas marcas. Em "Digital Branding", o autor Daniel Rowles esclarece temas relevantes do marketing digital, de modo profundo e pragmático, apresentando a complexidade da construção e da gestão de marcas em um mundo cada vez mais digital.
Através de 16 capítulos com técnicas e ferramentas, o autor busca ensinar, desde a análise da estratégia mais adequada para o seu digital branding, até técnicas de SEO para dar mais visibilidade ao seu conteúdo. Digital Branding é, em suma, uma metodologia desenvolvida para capacitar profissionais de marketing e comunicação a extraírem o que há de melhor das tecnologias digitais, aumentando o impacto e os resultados de suas marcas e empresas.
Rowles busca tornar o leitor capaz de: analisar a jornada dos seus usuários; estabelecer políticas e práticas para suas redes sociais, compreender e utilizar os mecanismos de busca ao seu favor; preparar seu branding para o mobile; fazer publicidade online; usar o e-mail marketing adequadamente; escolher e implantar ferramentas de CRM e automação de marketing; além de integrar essas iniciativas em um processo de digital branding consistente e mensurável.
Digital Branding: estratégias, táticas e ferramentas para impulsionar o seu negócio na Era Digital; Daniel Rowles; Autêntica Business; 304 páginas; R$ 69,80;
INOVAÇÃO
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/REPRODUÇÃO/DIVULGAÇÃO/JC
Inovar tem se tornado um propósito em certas organizações. Esse movimento, no Brasil, enfrenta um ambiente iniciante, mas nem tanto desfavorável assim. O livro "Inovando no Brasil", escrito por Elisabeth B. Reynolds, Ben Ross Schneider e Ezequiel Zylberberg apresenta essa realidade. Na obra, os autores apresentam como desenvolver capacidades de inovação é um dos pilares para se gerar riqueza e, consequentemente, distribuí-la.
Em quase 300 páginas, a obra contribui de forma aprofundada para entender como determinadas questões são enfrentadas na realidade do brasileiro. A publicação é dividida em quatro partes: economia política da inovação; rumo a uma economia do conhecimento; inovações institucionais; empresas, indústrias e inovação na economia global.
A primeira parte aborda a inovação nas instituições e no controle do Estado, bem como uma análise sobre o Brasil na era das cadeias globais de valor e sobre a política de inovação adotada pelo País. Na parte II, os autores relacionam ciência e inovação, assim como dissecam o papel das universidades como motores do crescimento.
A terceira parte se concentra no funcionamento das instituições e a sua relação com a inovação. Os autores apresentam exemplos como o Vale do Silício e o caso da Embrapii para analisar o seu funcionamento. A última parte aborda a inovação de forma global, com enfoque em empresas e indústrias e no seu desenvolvimento.
Inovando no Brasil; Elisabeth B. Reynolds, Ben Ross Schneider e Ezequiel Zylberberg; Atlas; R$ 71,20; disponível em versão digital