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Empresas & Negócios

- Publicada em 12 de Agosto de 2019 às 03:00

CONTRA

Greenpeace

Greenpeace

>> A entidade afirma que, apesar de mais ágil em suas aprovações, o governo brasileiro segue inovando pouco e priorizando velhas fórmulas, em sua grande maioria, ingredientes ativos já utilizados na agricultura brasileira. O Greenpeace ressalta que, em termos de princípios ativos, foram apenas dois ingredientes ativos novos e excessivamente tóxicos: o Sulfoxaflor e o Florpirauxifen-benzil.

>> O uso da Florpirauxifen-benzil, por exemplo, não teria sido aprovado na União Europeia, é tóxico a organismos aquáticos e pode causar alergia em seres humano.

>> Já o Sulfoxaflor teve seu uso suspenso nos EUA por anos por potenciais danos às abelhas. Recentemente, porém, admite o Greenpeace, a Agência Americana de Proteção Ambiental (EPA) restabeleceu o uso de produtos com esse ingrediente ativo. No Brasil, as novas liberações trazem ao menos seis produtos à base do Sulfoxaflor. A toxicidade das liberações iria na direção contrária dos argumentos do Mapa de que os novos registro resultaram em menos tóxicos no campo. De todos os produtos liberados, cerca de 30% são de agrotóxicos não permitidos na União Europeia, de acordo com a organização.

Francisco Milanez, presidente da Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (Agapan)

>> A Agapan afirma que estão sendo aprovados, no Brasil, mais neonicotinóides, rejeitados mundo afora por causar a extinção de abelhas, o que pode acabar com a própria agricultura, pois a atividade depende, em boa parte, da polinização das lavouras, em diferentes culturas.

>> Além de abelhas, o uso de agrotóxicos causaria a morte de insetos em geral, um dano difuso, que está mandando muitos insetos, e não só abelhas, e o equilíbrio geral depende de uma gama maior de insetos.

>> A associação defende, ainda, que deveriam ser retomadas ações de estímulo ao cultivo sustentável, como o Plano Nacional de Produção Orgânica, criado em 2014 e que hoje estaria desativado.

>> Milanez defende que há tecnologias que permitem substituir, por exemplo, importações e o uso de fosfato por pó de rochas brasileiras, mais sustentáveis. Ele cita como exemplo lavouras sustentáveis e comercialmente viáveis. Na região da grande Porto Alegre, diz Milanez, está a maior produção de arroz orgânico da América Latina.

>> A entidade também alerta que os produtores estão envenenando a si mesmos, as suas famílias e o trabalhador do campo ao ampliar a presença de tóxicos no ar e na água.

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