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Leitura

- Publicada em 01 de Julho de 2019 às 03:00

Brasil

A fábula da Belíndia, escrita em 1974, prestou bons serviços na luta contra a ditadura, mas hoje os enormes avanços do país justificam uma "Belíndia 2.0". Nesse contexto, Belíndia 2.0, de Edmar Bacha, considerado um dos "pais" do Plano Real, percorre a trajetória econômica do Brasil desde os tempos da instabilidade dos preços e discute temas contemporâneos e desafiadores para um novo país.
A fábula da Belíndia, escrita em 1974, prestou bons serviços na luta contra a ditadura, mas hoje os enormes avanços do país justificam uma "Belíndia 2.0". Nesse contexto, Belíndia 2.0, de Edmar Bacha, considerado um dos "pais" do Plano Real, percorre a trajetória econômica do Brasil desde os tempos da instabilidade dos preços e discute temas contemporâneos e desafiadores para um novo país.
Aprofundando a noção da desigualdade social fomentada pelo "milagre econômico" brasileiro e o seu legado, a obra desenvolve as novas regras consistentes com um mundo em transformação. Essa relação se dá no crédito empregado pelo autor na oportunidade do Brasil se desenvolver, não só plenamente, mas também de contribuir para boas escolhas econômicas e políticas em outras partes do mundo.
Belíndia 2.0 também proporciona o entendimento das oportunidades e desafios que a alta dos preços das commodities, conjugada à descoberta do pré-sal, colocam para o Brasil. Será essa "reprimarização das exportações" uma volta ao passado ou, ao contrário, o presságio de um novo padrão de crescimento? Não há dúvidas de que se boas políticas forem adotadas, os recursos naturais podem tornar-se uma bênção, haja vista os exemplos dos Estados Unidos, Suécia, Noruega e Austrália. Entre questionamentos para os problemas socioeconômicos, a obra contextualiza o papel histórico do País, principalmente com a estabilização iniciada na década de 1990.
Belíndia 2.0: Fábulas e ensaios sobre o país dos contrastes; Edmar Bacha; Civilização Brasileira; 462 páginas; R$ 82,90
 

Sustentabilidade

Pensar de forma sustentável tornou-se uma obrigação para os empresários em todas as esferas. Em "Logística Sustentável", os autores Márcio D'Agosto e Cintia de Oliveira abordam os conceitos e a aplicação da logística sob a ótica da sustentabilidade ambiental.
Logística é a parte da gestão de cadeia de suprimentos responsável por planejar, implementar e controlar o fluxo e o armazenamento eficiente em termos de custo de matérias-primas, materiais em processo, produtos acabados e as informações correlatas desde o ponto de origem até o ponto de consumo. Obedecendo às exigências dos clientes finais, o processo sustentável está centrado na ideia de promover atividades cujo consumo de suprimentos, como energia e recursos naturais, e na geração de impactos ambientais que não comprometam a vida de gerações futuras.
De forma didática, o livro apresenta os conceitos e suas aplicações para ser utilizado nos cursos de administração de empresas, contabilidade, economia (e outros cursos das ciências exatas e humanas que tratem de gestão de atividades e operações. O livro tem como proposta complementar da forma mais abrangente possível os livros já publicados sobre o tema, considerando todos os conceitos e aplicações já apresentados em sintonia com o conceito de sustentabilidade ambiental. Embora direcionado para os cursos de graduação, a publicação tem conteúdo abrangente e pode ser empregado em cursos de pós-graduação.
Logística Sustentável; Márcio D'Agosto e Cintia de Oliveira; Elsevier; 376 páginas; R$ 109,00
 

Economia

Como os bancos registram lucros bilionários em plena recessão e desemprego? Em "A Era do Capital Improdutivo: nova arquitetura do poder", Ladislau Dowbor investiga como a riqueza do mundo - minérios, petróleo, trabalho, alimentos -, produzida pelo trabalho, é capturada pelos bancos e seus intermediários financeiros.
Com uma vasta pesquisa, Dowbor revela os mecanismos usados pelas corporações financeiras, com estruturas que muito se assemelham a governos, para exercer o poder político diretamente e influenciar as principais decisões dos poderes públicos. O resultado não poderia ser diferente: esterilizam a riqueza produzida pela sociedade para multiplicá-la somente em seu próprio benefício, por meio de investimentos financeiros que não criam novas tecnologias nem geram novos empregos.
Dessa forma, o autor demonstra por que o mercado considera positiva qualquer atividade que gere lucro - ainda que trave a economia e produza prejuízos sociais e ambientais - para enviar seus recursos, a salvo de impostos, a paraísos fiscais.
O livro busca destrinchar como a financeirização dilacera as economias no Brasil e mundo afora ao forçar os governos eleitos a cumprir agendas refutadas pelas urnas. Sobretudo quando desviam grande parte do orçamento público para o pagamento de juros da dívida, engordando ainda mais as forças do capital financeiro em detrimento de políticas públicas.
A Era do Capital Improdutivo: nova arquitetura do poder; Ladislau Dowbor; Autonomia Literária; 320 páginas; R$ 40,00