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Empresas & Negócios

- Publicada em 22 de Abril de 2019 às 03:00

RAR faz aposta no ponto de venda

Sérgio Martins Barbosa diretor superintendente da RAR

Sérgio Martins Barbosa diretor superintendente da RAR


/RAR/DIVULGAÇÃO/JC
Luciana Radicione
A oferta de produtos premium no mercado de alimentos não é só uma tendência em programas de televisão. A gourmetização hoje é fonte de inúmeros negócios que cada vez mais ganham adesão de novos consumidores. De olho na possibilidade de expandir sua atuação além da fábrica e da lavoura, a RAR/Rasip, fabricante do famoso queijo tipo grana e grupo pioneiro na exportação de maçãs no Brasil, começa a colher os primeiros resultados de uma aposta diferenciada: concentrar no ponto de venda seu já tradicional mix marca própria e produtos importados de fornecedores parceiros.
A oferta de produtos premium no mercado de alimentos não é só uma tendência em programas de televisão. A gourmetização hoje é fonte de inúmeros negócios que cada vez mais ganham adesão de novos consumidores. De olho na possibilidade de expandir sua atuação além da fábrica e da lavoura, a RAR/Rasip, fabricante do famoso queijo tipo grana e grupo pioneiro na exportação de maçãs no Brasil, começa a colher os primeiros resultados de uma aposta diferenciada: concentrar no ponto de venda seu já tradicional mix marca própria e produtos importados de fornecedores parceiros.
"Queremos fechar o ano com pelo menos cinco unidades franqueadas e o plano, em cinco anos, é chegarmos a 63 lojas", pontua o diretor-superintendente da RAR/Rasip, Sérgio Martins Barbosa. "Hoje as pessoas levam o produto gourmet para casa. Cozinhar para a família e para os amigos está em alta, comer e beber bem faz parte do nosso negócio", afirma.
Empresas & Negócios - Como a empresa identificou a possibilidade de expandir o negócio em uma iniciativa que colocou grande parte da produção dentro de lojas?
Sérgio Barbosa - O projeto de franquias era algo que já estava nos planos e que ganhou força em 2014. O objetivo é levar nossos produtos para a rua e ficarmos mais próximos dos nossos clientes. De lá para cá houve uma estruturação importante, inauguramos a fábrica, ampliamos a capacidade e abrimos a primeira loja-conceito da Spaccio RAR em 2016, em Vacaria. A partir da loja própria, contratamos um projeto junto a uma consultoria de São Paulo, que finalizou o plano de expansão por franquias no início de 2018.
Empresas & Negócios - Como está a captura de investidores para as próximas unidades da Spaccio RAR?
Barbosa - A busca é feita em todo o Brasil, mas temos prioridades bem pontuais tanto em relação a regiões onde o negócio será instalado como em relação ao perfil do investidor. Escolhemos a cidade de Passo Fundo para receber a primeira franquia. No Estado, estamos estudando a abertura de novas lojas em cidades como Caxias do Sul, Porto Alegre e Santa Maria. A ideia é que até o final do ano tenhamos cinco unidades em funcionamento, incluindo o mercado de São Paulo, onde já possuímos três investidores interessados.
Empresas & Negócios - As lojas no Rio Grande do Sul precisam ser de investidores diferentes? Qual o perfil desse parceiro?
Barbosa - São diferentes. A pessoa, além de um perfil de liderança, precisa ter um relacionamento muito forte na região onde o negócio será instalado. O relacionamento e o engajamento com a cidade ajudam a atrair mais clientes para dentro da loja. O nosso projeto foi pensado para loja de rua, mas Passo Fundo foi uma exceção, pois o franqueado é dono do shopping. As próximas lojas devem seguir o modelo de rua.
Empresas & Negócios - Qual o padrão de uma loja e os resultados previstos?
Barbosa - O nosso padrão de loja é de 100 m2, um investimento em torno de R$ 600 mil para um faturamento próximo a R$ 1 milhão no primeiro ano. O payback ocorre no período de quatro a cinco anos. Já o fluxo de caixa em seis meses está se pagando.
Empresas & Negócios - Por que a aposta em modelo de franquia e não em unidades próprias como ocorreu em Vacaria?
Barbosa - A fábrica da RAR está moldada para produzir e entregar. Comercializar exige uma estrutura diferenciada. Foi por isso que buscamos sempre pessoas que tenham, além de liderança e relacionamento, dedicação exclusiva ao que se faz, que consiga ter foco permanente sobre o negócio e levar público para dentro da loja.
Empresas & Negócios - Qual o mix integra o portfólio?
Barbosa - Hoje são cerca de 450 itens, dos quais 200 são produtos marca própria. Alguns importamos e distribuímos e outros são de parceiros importadores. O mix é de alta qualidade e nosso objetivo é levar aos consumidores uma experiência gourmet dentro da Spaccio RAR, com uma variedade da marca que não se encontra em supermercados. Produtos premium são tendência e, no ramo da gastronomia, vemos um crescimento do interesse pelo ato de cozinhar. Em síntese, nosso negócio é o "prazer de comer e beber bem".
Empresas & Negócios - Qual previsão com esse novo modelo de negócios para este ano?
Barbosa - O faturamento esperado por loja gira em torno de R$ 1 milhão a R$ 1,2 milhão. Nossa meta é que nos próximos cinco anos a marca esteja espalhada em 63 pontos de venda no País. Um de nossos desafios será sempre a renovação de 10% a 20% dos produtos dentro das lojas, e isso buscamos com participação em feiras no Brasil e no exterior e constante contato com fornecedores. Em 2018, nosso faturamento chegou a R$ 200 milhões, incluindo maçã e lácteos. Para este ano, esperamos crescer mais 15%.
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