Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Empresas & Negócios

- Publicada em 12 de Novembro de 2018 às 01:00

Os microinfluenciadores e a publicidade ao alcance das PMEs

Passou o tempo em que investir em publicidade era algo exclusivo para grandes marcas. Ainda há espaços caríssimos na televisão e nas páginas da imprensa, mas as mídias sociais mudaram muito esse mercado. Ao captarem a audiência dos meios tradicionais, descentralizaram e baratearam o acesso de empresas a ações de marketing.
Passou o tempo em que investir em publicidade era algo exclusivo para grandes marcas. Ainda há espaços caríssimos na televisão e nas páginas da imprensa, mas as mídias sociais mudaram muito esse mercado. Ao captarem a audiência dos meios tradicionais, descentralizaram e baratearam o acesso de empresas a ações de marketing.
No início, a internet deu a um espectador passivo poder de interação. Depois, as mídias sociais possibilitaram que internautas passassem a divulgar conteúdos próprios. Alguns aglutinaram legiões de seguidores ou se tornaram referências sobre determinados temas.
São os influenciadores digitais, peças-chave nas atuais campanhas de marketing e propaganda e destino de investimentos crescentes. Conforme levantamento da Mediakix, este mercado movimentou US$ 4 bilhões no mundo em 2017 e deve girar US$ 10 bilhões em 2020.
No País, o segmento se expande rápido e por boas razões. Conforme estudo da PricewaterhouseCoopers (PwC) divulgado este ano, 77% dos brasileiros têm suas decisões de compra influenciadas por mídias sociais.
Parte desses investimentos busca as mesmas celebridades que a publicidade tradicional: famosos que acumulam milhões de seguidores em mídias sociais e cobram centenas de milhares de reais para citarem marcas em seus posts. Este mercado, porém, é formado, em sua maior parte por microinfluenciadores, assim classificados, a grosso modo, por terem até um milhão de seguidores.
Alguns gozam de status de celebridade; outros, de prestígio e credibilidade quando tratam de determinados temas. Têm cachês infinitamente mais modestos, mas proporcionam visibilidade que gera leads e conversões para as empresas. A exposição ideal, por exemplo, para um fabricante de autopeças, pode ser no canal do YouTube de um mecânico.
É um poderio enorme, como a pesquisa da PwC mostra: dos entrevistados, 43% afirmaram ter conhecido marcas nas mídias sociais. E qual é o investimento? Quando as agências procuram os influenciadores, se deparam com os mais variados pedidos de cachês.
Há desde os famosos, que cobram R$ 5 mil, aos que têm seguidores de nichos específicos, que pedem capinhas de celular por uma postagem. Neste universo, as pequenas e médias empresas (PMEs) podem encontrar quem as divulgue, de forma efetiva perante potenciais consumidores, por quantias adequadas a seus orçamentos.
Sócio-fundador da Inflr
Thiago Cavalcante
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO