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Empresas & Negócios

- Publicada em 09 de Julho de 2018 às 01:00

Modelagem digital de terrenos

Há alguns anos havia poucas alternativas na geração de bases para os projetos de engenharia. No projeto executivo, por exemplo, contratava-se serviços topográficos, sendo que as curvas de níveis geradas por aerofotogrametria, normalmente, eram utilizadas em fases preliminares. Em ambos os casos, as curvas de níveis eram interpoladas e, assim, formavam a triangulação necessária para a montagem da modelagem digital do terreno. Esta modelagem é utilizada pelos softwares de projeto para cálculo de perfis, seções e volumes. Atualmente, também se pode gerar esta modelagem com base na nuvem de pontos, tendo esta nuvem inúmeras alternativas para sua geração.
Há alguns anos havia poucas alternativas na geração de bases para os projetos de engenharia. No projeto executivo, por exemplo, contratava-se serviços topográficos, sendo que as curvas de níveis geradas por aerofotogrametria, normalmente, eram utilizadas em fases preliminares. Em ambos os casos, as curvas de níveis eram interpoladas e, assim, formavam a triangulação necessária para a montagem da modelagem digital do terreno. Esta modelagem é utilizada pelos softwares de projeto para cálculo de perfis, seções e volumes. Atualmente, também se pode gerar esta modelagem com base na nuvem de pontos, tendo esta nuvem inúmeras alternativas para sua geração.
A nuvem de pontos nasceu com o escaneamento a partir de equipamento a laser, fazendo uma leitura em 360 graus e gerando milhões de pontos. Ao utilizar escâneres estacionários, normalmente, se faz mais de uma leitura, objetivando cobrir eventuais "sombras" e ganhar mais precisão. Após captar os pontos é preciso unir as nuvens em uma só nuvem por meio de um processo que chamamos de registro.
Na sequência, começou o uso de drones para geração das nuvens, não com laser, mas com base em fotos. Como as fotos possuem a posição através de registro de GPS, os softwares de processamento conseguem gerar uma "malha" baseada em diversas fotos que vão sendo tiradas ao longo do voo. Conceito similar à aerofotogrametria, mas com um volume de informações e variáveis maior.
E não se parou mais, hoje há um mix de tudo e novas tecnologias e aplicações não param de surgir. O importante é entender o que se pretende para planejar como adquirir os dados e como aplicar a tecnologia de forma correta. Negligenciar isto pode levar a desenvolver projetos sobre bases erradas ou gastar além do necessário com precisão desnecessária.
Dentro deste contexto, a importância da geomática para a engenharia cresceu muito. Não é raro encontrar casos nos quais há diversas soluções válidas, principalmente nas aplicações relacionadas à supervisão de obra, na qual o uso recorrente ressalta para o bem ou para o mal a escolha realizada.
Engenheiro civil formado pela Escola Politécnica da USP, presidente da Construtivo.com
 
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