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Defesa sanitária

- Publicada em 10 de Maio de 2022 às 15:09

RS já registrou 32 focos de raiva herbívora em 2022

Áreas de concentração de morcegos hematófagos foram encontradas em 16 municípios

Áreas de concentração de morcegos hematófagos foram encontradas em 16 municípios


ANDRÉ WITT/SEAPDR/DIVULGAÇÃO/JC
O Rio Grande do Sul registrou 32 focos de raiva herbívora em 16 municípios de janeiro até a primeira semana de maio deste ano. Em 2021, neste mesmo período, foram nove focos em sete municípios. As áreas de maior concentração são a Fronteira Oeste e a Região Metropolitana.
O Rio Grande do Sul registrou 32 focos de raiva herbívora em 16 municípios de janeiro até a primeira semana de maio deste ano. Em 2021, neste mesmo período, foram nove focos em sete municípios. As áreas de maior concentração são a Fronteira Oeste e a Região Metropolitana.
“As questões climáticas registradas no Rio Grande do Sul nos últimos meses, como a seca num primeiro momento e agora as enchentes, causam um grande estresse nas colônias, gerando maiores migrações de animais e aumentando o número de focos. Pela nossa experiência ao longo dos anos, a chegada do inverno vai aumentar o número de casos”, alerta o coordenador do Programa de Controle da Raiva Herbívora da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), Wilson Hoffmeister.
Wilson reforça a importância da participação dos produtores neste controle dos focos, fazendo a notificação dos casos de agressão de morcegos nos animais diretamente nas inspetorias e escritórios de Defesa agropecuária, da Secretaria da Agricultura, além de auxiliar na identificação dos refúgios nas suas propriedades e fazer a vacinação ou revacinação dos seus animais.
Os municípios com casos registrados em 2022 foram: Bossoroca, Caçapava do Sul, Caiçara, Candiota, Cerro Grande do Sul, Eldorado do Sul, Glorinha, Gravataí, Itacurubi, Novo Hamburgo, Santa Margarida do Sul, Santo Antônio das Missões, Santiago, São Lourenço do Sul, Unistalda e Vespasiano Corrêa.
Em 2021, foram registrados 48 focos de raiva herbívora em 31 municípios, a maioria de bovinos, sendo apenas um caso de ovino e um de equino.
O controle da raiva herbívora está fundamentado em três medidas, que devem ser adotadas de forma sistemática: a vacinação, para que os animais tenham anticorpos para se defender da doença; a identificação de refúgios e o controle populacional do morcego hematófago Desmodus rotundus (principal transmissor desta enfermidade), feito pela equipe especializada da Secretaria da Agricultura por meio da captura dos animais. 
As análises de raiva herbívora são feitas pelo Centro Estadual de Diagnóstico e Pesquisa em Saúde Animal Desidério Finamor (CEPVDF), em Eldorado do Sul, que realiza exames aceitos internacionalmente, como a prova biológica e o de imunofluorescência. O Centro realiza o diagnóstico oficial da raiva no Rio Grande do Sul desde sua fundação, atendendo o serviço veterinário oficial e órgãos de saúde do Estado.
De acordo com o chefe do laboratório, Vilar Gewehr, são realizados anualmente em torno de 1,2 mil diagnósticos, incluindo bovinos, morcegos, cães, gatos, animais silvestres e equinos, entre outros. A prova rápida é entregue em até 48 horas úteis e a prova biológica em torno de 30 dias. Só neste ano, já foram realizados 32 diagnósticos com laudos positivos.
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