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Agro

- Publicada em 26 de Outubro de 2021 às 19:39

China sinaliza com liberação da carne brasileira

Bloqueio chinês à proteína brasileira ocorre há mais de 50 dias

Bloqueio chinês à proteína brasileira ocorre há mais de 50 dias


RONALDO SCHEMIDT/AFP/JC
Mathias Boni
A China sinalizou a liberação da primeira carga de carne brasileira desde o início do embargo que impôs ao produto proveniente do Brasil, há aproximadamente 50 dias. Nesta terça-feira, o importador Conrado Beckerman, que mora em Xangai desde 2005, informou em entrevista ao Agrifatto Cast que um lote que ele havia adquirido, originário de Tocantins, recebeu da aduana do porto de Xangai a solicitação do envio de documentos para a realização da liberação da carga, o que não vinha ocorrendo desde que começou o bloqueio chinês.
A China sinalizou a liberação da primeira carga de carne brasileira desde o início do embargo que impôs ao produto proveniente do Brasil, há aproximadamente 50 dias. Nesta terça-feira, o importador Conrado Beckerman, que mora em Xangai desde 2005, informou em entrevista ao Agrifatto Cast que um lote que ele havia adquirido, originário de Tocantins, recebeu da aduana do porto de Xangai a solicitação do envio de documentos para a realização da liberação da carga, o que não vinha ocorrendo desde que começou o bloqueio chinês.
"A aduana local pediu a documentação para o exportador, e isso acontece para finalizar a exportação. No desfecho do processo, a aduana pede esses documentos, e antes não estava nem pedindo. Assim, fazendo esse pedido, a aduana indicou que deve finalizar o processo e liberar essa carga", informa Lygia Pimentel,  CEO da Agrifatto, uma empresa de análises de investimento em ativos agropecuários.
Apesar de ser um sinal positivo, o processo de liberação desse lote ainda não foi totalmente concluído. Além disso, mesmo que essa carga tenha o seu processo de importação concluído, não significa que o embargo chinês à carne brasileira seja finalizado imediatamente.
"Tudo indica que essa liberação, se vier a se confirmar, vai depois se transformar em uma análise caso a caso, examinando cada carga por vez. Ainda me preocupam lotes que tenham saído do Mato Grosso, por exemplo, onde foi identificado um dos casos do mal da vaca louca. A gente ainda tem muitas dúvidas sobre o real desfecho dessa questão, mas com certeza esse foi mais um passo em direção à solução", afirma Lygia Pimentel.
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