Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Agro

- Publicada em 30 de Agosto de 2021 às 11:14

Primeiros animais começam a chegar à Expointer

Edição de 2021 marca o recorde no número de ovinos presentes na feira

Edição de 2021 marca o recorde no número de ovinos presentes na feira


Evandro Oliveira/Secretaria da Agricultura/JC
Cerca de 10 ovelhas e 10 bovinos chegaram nas primeiras horas da manhã desta segunda-feira (30) na Expointer. Assim que se abriram os portões do Parque Assis Brasil, às 8h, os primeiros dos mais de 4 mil animais ingressaram para a 44ª feira, a ser realizada a partir do próximo sábado (4). 
Cerca de 10 ovelhas e 10 bovinos chegaram nas primeiras horas da manhã desta segunda-feira (30) na Expointer. Assim que se abriram os portões do Parque Assis Brasil, às 8h, os primeiros dos mais de 4 mil animais ingressaram para a 44ª feira, a ser realizada a partir do próximo sábado (4). 
Após chegarem ao parque, os animais que participaram da exposição passarão pela prova de argola. Ao todo, são esperados 4.057 animais, sendo 2.825 de argola e 1.232 rústicos. Após a abertura do portão, os animais de argola poderão entrar no parque todos os dias entre 8h e 22h até 4 de setembro, primeiro dia da feira. Os animais de provas e os rústicos inscritos na Expointer poderão ingressar durante todo o período do evento. Os expositores e funcionários das cabañas e fazendas que acompanharão os animais passarão por triagem feita por equipe de saúde e terão que apresentar o exame RT-PCR ou antígeno negativo ou não detectável para Covid-19 para acessarem o parque.
Ovelhas e bovinos que chegaram foram recebidos por uma comitiva formada pela secretária de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Sepadr), Silvana Covatti (PP), o prefeito de Esteio, Leonardo Pascoal (PP), o presidente da Federação Brasileira das Associações de Criadores de Animais de Raça (Febrac), Leonardo Lamachia, o vice-presidente da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Francisco Schardong, e a secretária executiva do Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas (Simers), Ana Paula Werlang.
A chegada dos animais gera grande expectativa, principalmente para a Febrac. "O número de animais inscritos é praticamente o mesmo de 2019, o que mostra a força das associações e dos criadores. A nossa expectativa é muito positiva não só pelo número, mas pela qualidade dos animais inscritos", afirmou Lamachia. 
Segundo o presidente da federação de criadores, "todos são animais com genética de altíssima qualidade, mostrando o grande trabalho do pecuarista gaúcho e brasileiro. Em especial, alegria de receber os primeiros animais das raças ovinas, que têm sido um destaque nos últimos anos e, nesta edição de 2021, bateram o recorde de animais inscritos".
Para a secretária da Agricultura, Silvana Covatti, o momento da chegada dos animais é muito simbólico. “A partir de hoje, o parque passa ser a casa, por alguns dias, do que há de melhor na nossa pecuária, que tem um nível de excelência no Estado. Além de festejarmos a nova condição sanitária de área livre de febre aftosa sem vacinação, também vamos comemorar nesta Expointer a safra recorde de soja do último verão e as boas projeções para as plantações de inverno”, destacou Silvana.
Os expositores buscam boas perspectivas de comercialização, com negócios sendo fechados durante a feira e ao longo de todo o ano. “Não tenho expectativa de levar títulos, mas venho aqui para poder vender os meus carneiros que ficam na minha casa. A feira é a vitrine do Rio Grande do Sul”, comentou o criador Paulo Roberto Moraes Arocha, da Cabanha Infantada, de Santiago, que, pelo sexto ano, foi o primeiro a chegar com seus animais à Expointer. Ele conta que, ano passado, decidiu não participar por causa da pandemia. “Perdi gente na minha família, estava tudo complicado, tinha que ficar em casa né? Aí não viemos. Mas agora é preciso enfrentar essa Covid, nós vivemos disso, trabalhamos pra isso e temos que retomar a vida”, desabafou Arocha.
O cabanheiro Magaiver da Rosa, da Estância do Sossego, de Uruguaiana, de propriedade de Ana Maria Moura, trouxe seis bovinos da raça Braford para participarem de julgamentos. “Viemos pra tentar ganhar né? Temos que ter o máximo possível de positividade. Passamos o ano treinando, nos preparando para chegar nesse momento. A cabanha já ganhou vários prêmios”.
Conforme o fiscal estadual agropecuário da Seapdr e coordenador da recepção dos animais na Expointer, Aurélio Vieira, cada espécie que participa da feira tem uma documentação específica. “No caso dos bovinos, precisa de documentos referentes à brucelose, tuberculose e qualquer outra doença infectocontagiosa. É necessário apresentar um atestado emitido por médico veterinário particular, apresentado no momento da emissão do Guia de Trânsito Animal (GTA). No caso dos equinos, é vacina contra influenza, atestado negativo de mormo e anemia infecciosa. Os ovinos machos e fêmeas têm que ter atestado de sarna e piolheira, e os machos, atestado negativo contra brucelose ovina”, explica.
Segundo ele, com o novo status de zona livre de aftosa sem vacinação, conquistado recentemente pelo Rio Grande do Sul, a novidade desse ano é que vão participar da feira animais vindos de Santa Catarina. “A documentação exigida é a mesma, só que tem uma legislação estadual catarinense que diz que os animais que vêm para eventos aqui já estão testados para brucelose e tuberculose. Importante salientar que bovinos vacinados em outros estados não podem entrar no Rio Grande do Sul”, alerta Vieira. O fiscal agropecuário informa que quatro equipes do serviço oficial estão trabalhando, em sistema de plantões. Este cronograma segue até o dia 12, quando ocorre a saída dos animais.
O subsecretário do Parque Assis Brasil, Gabriel Fogaça, afirmou que o número de animais inscritos surpreendeu positivamente. “É um número bem significativo, tanto de animais de argola, quanto de rústicos. Agora começam a chegar os grandes atores da festa. Eles são as grandes atrações. A Expointer surgiu em função deles, da exposição de animais. O que tem de melhor no Rio Grande do Sul em termos de genética, por exemplo, está aqui dentro”.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO