Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Agro

- Publicada em 29 de Julho de 2021 às 16:01

Peste Suína Africana chega às Américas e Brasil precisa redobrar cuidados

OIE recebeu a notificação da doença na República Dominicana

OIE recebeu a notificação da doença na República Dominicana


Wenderson Araujo/Trilux/CNA/JC
Doença que causou a morte de milhões de suínos desde o final de 2018, a Peste Suína Africana chegou ao continente americano. A Organização Internacional de Saúde Animal (OIE) recebeu a notificação da doença na República Dominicana, na América do Norte.
Doença que causou a morte de milhões de suínos desde o final de 2018, a Peste Suína Africana chegou ao continente americano. A Organização Internacional de Saúde Animal (OIE) recebeu a notificação da doença na República Dominicana, na América do Norte.
A notícia traz preocupação ao setor produtivo de suínos no Brasil e liga o sinal de alerta para que os cuidados com biosseguridade sejam redobrados em todas as propriedades que trabalham com a suinocultura. O presidente do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do Rio Grande do Sul, Rogério Kerber, afirma que a doença causou impacto muito grande na produção de suínos na Ásia e Europa e que o Brasil e, em especial o Rio Grande do Sul, como segundo maior exportador do país, precisam estar alertas. “É necessário manter as medidas já existentes e aumentar ainda mais os cuidados”, explica Kerber.
Entre as principais medidas para evitar o ingresso da doença estão o rigoroso controle de trânsito de pessoas, produtos e equipamentos entre propriedades e também a análise sobre a origem de animais, genética e insumos que ingressam em unidades produtivas.
A Peste Suína Africana (PSA) é uma doença altamente contagiosa e que não tem cura nem tratamento. Pode acometer suínos e javalis, mas não causa problemas em humanos. O Brasil é considerado área livre da doença desde 1984.
Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a notícia sofre o foco na República Dominicana acendeu umalerta no setor produtivo de suínos do Brasil para a intensificação dos cuidados preventivos contra a enfermidade. Conforme a entidade, os rígidos procedimentos de biosseguridade adotados pelo setor produtivo foram atualizados e divulgados aos associados pela diretoria técnica, com foco especial na movimentação intrassetorial de pessoas. A preocupação, agora, é com o reforço da exigência do cumprimento de quarentena para brasileiros e estrangeiros que atuam direta ou indiretamente no setor produtivo, e que estejam retornando ao Brasil.
 
Ao mesmo tempo, foi reforçada a campanha “Brasil Livre de PSA” — www.brasillivredepsa.com.br —, iniciativa da associação focada especificamente nos suinocultores brasileiros. A campanha traz alertas contra a visitação nas granjas, e indica cuidados para minimizar as chances da circulação da enfermidade no País.
 
Em caráter emergencial, a entidade também convocou o Grupo Especial de Prevenção à Peste Suína Africana (Gepesa) — formado por técnicos e especialistas das organizações associadas — para a discussão de novas ações no âmbito privado, em suporte ao trabalho de defesa agropecuária desempenhado pelo Ministério da Agricultura.
 
“Imediatamente após a divulgação da notícia, estabelecemos contato com o MAPA e iniciamos tratativas para a composição de medidas preventivas em portos e aeroportos, além das granjas, que são os principais pontos de atenção. O trabalho segue evoluindo em linha com o que o ministério já tem executado com sucesso”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO