Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Agro

- Publicada em 09 de Julho de 2021 às 15:20

Manejo de ovinos é foco de atenção no RS

Rebanhos em pastagens cultivadas apresentam boas condições, mas animais em campo nativo tiveram queda de peso

Rebanhos em pastagens cultivadas apresentam boas condições, mas animais em campo nativo tiveram queda de peso


LUIZA PRADO/JC
Apesar das baixas temperaturas, as condições de umidade do solo contribuíram para o desenvolvimento das pastagens de inverno na última semana, garantindo a oferta de alimentos em quantidade e qualidade para os rebanhos. De acordo com a Emater, no caso dos ovinos, os rebanhos mantidos em pastagens de inverno cultivadas apresentam boas condições corporais; já os mantidos em campo nativo apresentaram queda de peso, expondo condições de emagrecimento em matrizes, borregos e borregas da última temporada.
Apesar das baixas temperaturas, as condições de umidade do solo contribuíram para o desenvolvimento das pastagens de inverno na última semana, garantindo a oferta de alimentos em quantidade e qualidade para os rebanhos. De acordo com a Emater, no caso dos ovinos, os rebanhos mantidos em pastagens de inverno cultivadas apresentam boas condições corporais; já os mantidos em campo nativo apresentaram queda de peso, expondo condições de emagrecimento em matrizes, borregos e borregas da última temporada.
As matrizes ovinas em gestação estão recebendo vermífugos; porém, em diversos locais, principalmente nas criações laneiras, já ocorrem partos, e o foco do manejo são os cordeiros. Na região Noroeste, a parição do rebanho já passa dos 60%, e o tempo seco e frio dos últimos dias tem favorecido o bom andamento desta etapa.
Já na Zona Sul, a maioria dos rebanhos está em período de parição, intensificando-se o nascimento dos cordeiros, com vários relatos de um maior número de partos gemelares. São poucos os relatos de mortes de cordeiros recém-nascidos. A ocorrência de geadas intensas, algumas chuvas frias e as baixas sensações térmicas demandaram atenção dos ovinocultores com a parição das ovelhas e com os cordeiros nascidos. Assim, as matrizes são mantidas próximas da casa e em locais abrigados, recebendo também suplementação alimentar com ração ou farelo de milho.
Na Campanha e Fronteira Oeste, onde as condições meteorológicas foram extremamente rigorosas, o estresse térmico foi mais expressivo nas fêmeas em que se realizou o manejo de esquila pré-parto com remoção de maior quantidade de lã. Nesses casos, é importante a oferta de pastagens de boa qualidade e quantidade suficiente para atender a demanda nutricional elevada, a fim de contemplar a formação do cordeiro e a manutenção da temperatura corporal. As raças produtoras de carne estão no terço final da gestação e o preço médio do cordeiro para abate no Estado aumentou 3,67%, ficando em R$ 9,33/kg vivo.
A base da dieta dos rebanhos nesse período são as forrageiras de inverno, principalmente aveia e azevém, em pleno desenvolvimento e rebrote. Os produtores aguardam a redução da umidade para aplicar fertilizantes em cobertura nas áreas de pastagem. Conforme aumenta a oferta de pasto, realizam o ajuste da lotação para melhorar o aproveitamento das áreas. De acordo com a disponibilidade dos produtores, os animais conduzidos em campo nativo são suplementados com feno, pré-secado e sal mineral proteinado, essenciais para manutenção do estado corporal nesse período.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO