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Agro

- Publicada em 01 de Julho de 2021 às 18:46

Plantio do trigo chega a 75% da área prevista para o RS

Clima prejudicou avanço da semeadura em várias regiões

Clima prejudicou avanço da semeadura em várias regiões


EMATER/DIVULGAÇÃO/JC
O plantio do trigo no Rio Grande do Sul já atingiu 75% das áreas previstas para esta safra. De acordo com o Informativo Conjuntural, divulgado pela Emater nesta quinta-feira (1º), as lavouras implantadas estão em emergência e desenvolvimento vegetativo inicial, com bom estande de plantas e boa sanidade.
O plantio do trigo no Rio Grande do Sul já atingiu 75% das áreas previstas para esta safra. De acordo com o Informativo Conjuntural, divulgado pela Emater nesta quinta-feira (1º), as lavouras implantadas estão em emergência e desenvolvimento vegetativo inicial, com bom estande de plantas e boa sanidade.
Na região da Fronteira Noroeste, onde o plantio do trigo atinge 82% da área, a semeadura na última semana ocorreu somente em topo de coxilhas e solos bem drenados. O volume significativo de chuvas, aliado aos dias nublados com baixa temperaturas, resultou em acumulação de água em baixadas e áreas mal drenadas, e a falta de sol causa uma coloração mais amarelada nas plantas recém-emergidas, apesar de que a condição de menor temperatura tem contribuído para a boa sanidade das plantas. A semeadura do trigo deverá se intensificar com a melhoria do tempo e redução da umidade do solo, pois essa época é considerada a melhor para o plantio por evitar possíveis perdas por geadas em setembro quando ocorre a floração.
Nas regiões da Campanha e da Fronteira Oeste, a perspectiva é de expansão de cerca de 25% da área de trigo em relação à do ano anterior, atingindo em torno de 103 mil hectares de cultivo em 2021. O aumento significativo de área foi condicionado pelos resultados favoráveis da última safra e pela perspectiva de rendimentos satisfatórios, considerando a cotação do produto. As expectativas de área levantadas em maio foram superadas, com aumento expressivo em parte da Fronteira Oeste, como em Alegrete, onde a área foi triplicada, e com a retomada dos cultivos em municípios que não cultivaram no ano anterior, como Dom Pedrito, na Campanha. Cultura em implantação. Estima-se que 60% das lavouras tenham sido semeadas.
Em relação à canola, na Fronteira Noroeste, 82% da área está na fase de germinação e desenvolvimento vegetativo e 17% das lavouras já estão em florescimento. A cultura apresentou bom desenvolvimento nas últimas semanas. Com o clima mais úmido, produtores estão atentos à ocorrência de doenças foliares e no caule. Outra preocupação são as lavouras em estádios reprodutivos, como floração e enchimento de grãos, em função da perspectiva de ocorrência de geadas nesta semana.
Nas regiões próximas a Frederico Westphalen e Soledade, as lavouras de cevada estão em desenvolvimento vegetativo. No Alto Uruguai, entre 60 e 70% do plantio está concluído. As chuvas da última semana prejudicaram o andamento do plantio e acumularam perdas por erosão. No Noroeste há redução significativa da área cultivada com cevada devido à retração do mercado comprador. O produtor não tem garantia de recebimento do cereal nas unidades mais próximas de suas lavouras e não conta com logística para transporte até o centro comprador de Passo Fundo. As lavouras implantadas estão com boa emergência, em estádio de desenvolvimento vegetativo e estabelecimento inicial adequado.
O excesso de chuvas, a baixa insolação e o frio intenso estão sendo prejudiciais à maior parte das áreas com espécies forrageiras. Sob tais condições, o campo nativo praticamente não oferta forragem, e com a falta de radiação solar e o excesso de umidade no solo até as espécies cultivadas de inverno reduziram a capacidade de rebrote. Nas áreas diferidas e com carga moderada de animais ainda são observadas algumas touceiras de plantas com valor forrageiro, porém de pouca qualidade.
Na maior parte das regiões, as pastagens com azevém continuam relativamente atrasadas, sem condições de manter carga animal significativa em grande parte das propriedades. Em áreas onde a aveia apresentava porte maior, foi observado o acamamento das plantas em função das fortes rajadas de vento. A alta umidade no solo nas áreas em pastoreio facilitou o arranquio de plantas e o amassamento pelo pisoteio, reduzindo a qualidade e capacidade de rebrote.
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