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Agro

- Publicada em 22 de Junho de 2021 às 12:00

Entidades celebram confirmação da Expointer com público em setembro

Evento será realizado com público externo, mas com restrições de presença

Evento será realizado com público externo, mas com restrições de presença


SECRETARIA DE AGRICULTURA RS/DIVULGAÇÃO/JC
Diego Nuñez
Após a confirmação de que a Expointer 2021 ocorrerá entre 4 e 12 de setembro com controle de público e restrições, entidades copromotoras que participaram dos debates com o Governo do Estado e a Prefeitura de Esteio comemorarão a definição.
Após a confirmação de que a Expointer 2021 ocorrerá entre 4 e 12 de setembro com controle de público e restrições, entidades copromotoras que participaram dos debates com o Governo do Estado e a Prefeitura de Esteio comemorarão a definição.
Prevendo sucesso para a exposição deste ano, Leonardo Lamachia, presidente da Federação Brasileira das Associações de Criadores de Animais de Raça (Febrac), acredita que a repetição de um formato parecido com a feira do ano passado, de forma híbrida e ainda assim contando com exposições presenciais, pode garantir uma Expointer bem-sucedida neste ano.
“Ano passado, com coragem e reponsabilidade, quando não se tinha vacina, realizamos exposição presencial – a única no mundo, naquele momento, a ser realizada nesse formato. Esse know how vai permitir que realizemos uma feira com segurança e deixa as associações mais tranquilas”, afirmou Lamachia.
Ele prevê a presença de cerca de 30 raças de animais na exposição, enquanto que, no ano passado, foram apenas 18 a participarem dos eventos. “Para usar uma expressão da fronteira, a Expointer não afrouxou o garrão”, comemora o presidente da Febrac.
Já Carlos Joel, presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag-RS), entende que “a data foi a melhor possível para esse cenário que temos, pois adiar um pouco mais também seria tarde para o início da preparação de solo e plantio”.
Para Joel, a exposição é um marco da “retomada do início da normalidade”. “A gente espera por isso, a sociedade espera por isso e a Expointer, um símbolo do RS, pode ser também um símbolo da retomada”, afirmou o presidente da Fetag.
Ele relata que o acompanhamento do avanço da vacinação no Estado foi um dos fatores essenciais para esse adiamento de uma semana da data tradicional e certo atraso para a definição.
Além dos produtores participantes e possíveis investidores, a feira deverá ser aberta ao público, mas com restrições no número total de espectadores. Contudo, segundo Joel, uma definição final para a presença de público dependerá do estágio da pandemia nos próximos meses. “Eu acredito que o pior já passou”, afirma, otimista.

Presença reduzida de maquinário agrícola pode tirar “brilhantismo” da exposição

As grandes fabricantes do maquinário agrícola já informaram que não participarão da Expointer deste ano, à exemplo do ano passado. Contudo, ao contrário da edição 2020, quando não houve exibição de equipamentos, as pequenas fabricantes já mostraram disposição de estar presente em setembro.
Ainda assim, uma presença reduzida no carro-chefe da Expointer pode deixar a exposição menos atrativa, segundo o presidente da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul Farsul, Gedeão Pereira. “O peso da Expointer está no equipamento agrícola - sem ela, perdemos o brilhantismo e o próprio interesse do produtor”.
Ele acredita que a feira será maior que a do ano passado, “mas não será nada grande, será para não passar em branco”. ”A máquina é um fator fundamental, e sem essa presença o produtor não vem”, afirmou Gedeão.
Porém, o Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas no Rio Grande do Sul (Simers) está “fazendo o máximo de esforço para conseguir a presença do maior número de empresas possível”, como afirmou o presidente, Cláudio Bier.
O empresário reconhece que o cenário, para as fabricantes, não é o ideal. “O prazo para o setor de máquinas é diferente. No início do ano as marcas pensam lançamentos para a exposição e precisa reservar hotel para toda a equipe de vendas com antecedência. Se a definição tivesse ocorrido há 60 dias, quem tem interesse já estaria preparado”, reclama o presidente do Simers.
Com a dificuldade de logística e as restrições impostas pela pandemia de coronavírus, Bier reconhece que “não se pode pensar numa feira do tamanho que era” antes de 2020, mas reafirma a presença de um setor tão importante para o agronegócio e que ficou de fora da última Expointer.
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