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Comércio Exterior

- Publicada em 09 de Junho de 2021 às 11:53

Exportações de carnes de frango e suína sobem entre janeiro e maio

Vendas externas de aves aumentaram 4,6% no acumulado do ano; as de carne suína subiram18,44%

Vendas externas de aves aumentaram 4,6% no acumulado do ano; as de carne suína subiram18,44%


ASGAV/DIVULGAÇÃO/JC
A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) informou nesta quarta-feira (9) que as exportações brasileiras de carne de frango e de suínos (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) apresentam alta de receita e de volume no acumulado do ano entre janeiro e maio. De acordo com a associação, os produtos brasileiros seguem com boa demanda no exterior, e mesmo com a alta de custos de produção causada pela elevação dos custos dos grãos, o País segue apresentando competitividade no mercado internacional.
A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) informou nesta quarta-feira (9) que as exportações brasileiras de carne de frango e de suínos (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) apresentam alta de receita e de volume no acumulado do ano entre janeiro e maio. De acordo com a associação, os produtos brasileiros seguem com boa demanda no exterior, e mesmo com a alta de custos de produção causada pela elevação dos custos dos grãos, o País segue apresentando competitividade no mercado internacional.
Em maio, as exportações de carne de frango totalizaram 414,3 mil toneladas. O número supera em 3,7% o total embarcado no mesmo período de 2020, quando foram registradas 399,4 mil toneladas. A receita cambial oriunda das exportações no quinto mês de 2021 chegou a US$ 656,3 milhões, desempenho 20,1% superior ao obtido em maio do ano passado — com US$ 546,3 milhões.
No acumulado do ano, as exportações chegaram a 1,846 milhão de toneladas. Um saldo 4,6% maior em relação ao ano anterior, que ficou 1,764 milhão de toneladas. Em receita, a alta acumulada é de 4,8%, com US$ 2,826 bilhões em 2021 contra US$ 2,697 bilhões no ano anterior.
Entre os principais mercados importadores deste ano, são destaques as Filipinas, com 61,9 mil toneladas (+65,3%); a Rússia, com 42,8 mil toneladas (+33,6%); o Reino Unido, com 41,7 mil toneladas (+41,4%); e o Chile com 39,7 mil toneladas (+152,9%).
Principal estado exportador, o Paraná embarcou 737,1 mil toneladas nos cinco primeiros meses deste ano, volume 6,5% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. Em segundo lugar, Santa Catarina exportou 399,9 mil toneladas (-5,47%). No terceiro posto, o Rio Grande do Sul embarcou 287,8 mil toneladas (+2,31%)
“O bom ritmo das vendas de carne de frango para o mercado internacional vem ajudando a equilibrar a pressão gerada pelos custos de produção às empresas que têm acesso às exportações — que representam em torno de 70% das plantas sob inspeção federal. As nações importadoras seguem com boa demanda, e o produto brasileiro manteve-se competitivo no exterior, mesmo sendo abastecido por grãos caros”, analisa Ricardo Santin, presidente da ABPA.
Já no caso da carne suína, as exportações brasileiras totalizaram 102 mil toneladas em maio, volume 0,3% menor que o embarcado no mesmo mês de 2020 (102,4 mil toneladas). A receita gerada pelas vendas de maio alcançou US$ 253,2 milhões, saldo 11,1% maior em relação ao quinto mês de 2020 (US$ 227,9 milhões).
De janeiro a maio, as vendas internacionais de carne suína do Brasil chegaram a 453,9 mil toneladas. O volume é 18,44% superior ao embarcado no mesmo período do ano passado: 383,2 mil toneladas. A receita acumulada das exportações no ano alcançou US$ 1,079 bilhão, resultado 22,9% maior do que o realizado em de janeiro a maio de 2020 (US$ 878,3 milhões).
Entre os principais importadores do produto brasileiro entre janeiro e maio deste ano, se destacaram a China, com 238,7 mil toneladas (+29% em relação ao mesmo período do ano passado); Chile, com 25,5 mil toneladas (+94%); Uruguai, com 17,5 mil toneladas (+12,2%); Argentina, com 12,2 mil toneladas (+63,4%); e Vietnã, com 9,4 mil toneladas (+27,4%).
Santa Catarina segue como maior exportador de carne suína do Brasil, com 227,6 mil toneladas exportadas entre janeiro e maio (+14,7% em relação ao ano anterior). Em seguida estão o Rio Grande do Sul, com 123,3 mil toneladas (+31,27%) e Paraná, com 59,3 mil toneladas (+13,34%).
“Os mercados da Ásia continuam como principais indicadores de tendência para as vendas de carne suína do Brasil. Temos observado, contudo, uma significativa elevação da presença das nações importadoras da América do Sul entre os dez maiores importadores, o que é altamente positivo para o setor, especialmente do ponto de vista logístico. À exemplo do setor de aves, o fortalecimento das vendas internacionais contribui para a redução dos impactos da alta dos custos para a produção brasileira”, avalia Luís Rua, diretor de mercados da ABPA.

No RS, embarques também subiram

Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), as exportações gaúchas de carne de frango cresceram 7,43% em maio, totalizando 64,595 mil toneladas — contra 60,128 mil toneladas registradas no mesmo período de 2020. A receita dos embarques do quinto mês de 2021 chegou a US$ 102,37 milhões, superando em 34,51% o resultado obtido em maio do ano passado (US$ 77,25 milhões).

No acumulado do ano, o total exportado pelo Rio Grande do Sul chegou a 287,85 mil toneladas. O volume é 2,31% superior ao alcançado nos primeiros cinco meses de 2020 — quando foram embarcadas 281,349 mil toneladas. O saldo em dólares das exportações chegou a US$ 454,52 milhões entre janeiro e maio. Esse número é 12,78% superior ao registrado no mesmo período do ano passado, quando foram US$ 403,03 milhões.

As exportações gaúchas de carne suína também cresceram em maio. O volume foi 6,17% superior, passando de 26,468 mil toneladas em 2020 para 28,101 mil toneladas em 2021. Em receita, o valor ficou em US$ 73,44 milhões. Resultado 9,36% superior ao registrado em maio de 2020, quando ficou em US$ 67,16 milhões.

De janeiro a maio deste ano, foram embarcadas 123,328 mil toneladas, contra 93,947 mil toneladas no mesmo período de 2020. Isso significa uma alta de 31,27%. Em receita, o crescimento foi de 25,61%, passando de US$ 242,77 milhões no acumulado de 2021 para US$ 304,95 milhões no acumulado deste ano.