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Agro

- Publicada em 12 de Maio de 2021 às 08:32

Marfrig reverte prejuízo em lucro líquido de R$ 279 milhões no 1º trimestre

Resultado consolidado é o melhor já registrado pela Marfrig em um primeiro trimestre

Resultado consolidado é o melhor já registrado pela Marfrig em um primeiro trimestre


Brado/Divulgação Marfrig/JC
Agência Estado
A Marfrig Global Foods encerrou o primeiro trimestre de 2021 com lucro líquido de R$ 279 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 137 milhões registrado em igual período do ano passado, informou ontem a companhia. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) ajustado teve avanço anual de 39,7%, para R$ 1,708 bilhão, ante R$ 1,223 bilhão em igual período do ano anterior. Além disso, a margem do Ebitda ficou em 9,9%. A receita líquida aumentou 27,7% nos primeiros três meses do ano, de R$ 13,502 bilhões em 2020 para R$ 17,236 bilhões em 2021.
A Marfrig Global Foods encerrou o primeiro trimestre de 2021 com lucro líquido de R$ 279 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 137 milhões registrado em igual período do ano passado, informou ontem a companhia. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) ajustado teve avanço anual de 39,7%, para R$ 1,708 bilhão, ante R$ 1,223 bilhão em igual período do ano anterior. Além disso, a margem do Ebitda ficou em 9,9%. A receita líquida aumentou 27,7% nos primeiros três meses do ano, de R$ 13,502 bilhões em 2020 para R$ 17,236 bilhões em 2021.
De acordo com a empresa, a dívida líquida caiu 8,5%, de RS 19,385 bilhões para RS 17,747 bilhões no período. Dessa forma, a alavancagem, medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda ajustado, passou de 3,56 vezes no primeiro trimestre de 2020 para 1,76 vez de janeiro a março deste ano.
Em entrevista, o vice-presidente de Finanças e de Relações com Investidores da Marfrig, Tang David, acrescentou que em 2021 a empresa pretende acelerar a amortização de um empréstimo "term loan" em até US$ 280 milhões. Ele comenta, ainda, que o custo médio da dívida líquida da companhia segue diminuindo e chegou ao menor patamar histórico, tendo passado de 5,81% no primeiro trimestre de 2020 para 4,66% nos primeiros três meses deste ano. No trimestre anterior, o último do ano passado, esse custo estava em 5,70%.
"Encerramos o trimestre com caixa na ordem de US$ 2 bilhões, suficientes para cobrir vencimentos até 2026. Além disso, o prazo médio da dívida passou de 3,4 anos para 5 anos. Com isso, temos 70% da dívida para o longo prazo", comenta o executivo.
O resultado consolidado é o melhor já registrado pela Marfrig em um primeiro trimestre, quando sazonalmente o período é mais desafiador para o setor de proteína animal. A companhia atribuiu os ganhos à melhora operacional e diversificação geográfica da produção e dos mercados aos quais atende.
A operação América do Norte, capitaneada pela National Beef, foi, novamente, o destaque. O segmento teve a melhor performance da história da empresa, em razão da oferta abundante de gado e da forte demanda por produtos à base de carne bovina. A unidade registrou receita líquida de R$ 12,7 bilhões (US$ 2,3 bilhões) no primeiro trimestre, avanço de 30,1% em relação a igual período do ano passado, quando a receita foi de R$ 9,736 bilhões. O Ebitda ajustado ficou em RS 1,523 bilhão, alta de 87,5%. Além disso, o lucro bruto avançou 75,3% ante o ano anterior, para US$ 1,85 bilhão. A National Beef ainda representa 73% da receita líquida total da Marfrig e aumentou de 80% para 89% a sua participação no Ebitda consolidado.
Já a Operação América do Sul, que engloba Brasil, Argentina, Uruguai e Chile, ainda enfrenta desafios. A empresa destaca que houve ganhos de eficiência, aumento nos volumes de vendas e nos preços, mas, ainda assim, isso não foi o suficiente para compensar o aumento recorde no custo de matéria-prima. Assim, o Ebitda ajustado do segmento recuou 54,6%, de R$ 464 milhões para R$ 211 milhões. A margem caiu 7,7 pontos porcentuais na mesma base comparativa, para 4,6%.
Já a receita líquida na América do Sul cresceu 21,4% de janeiro a março deste ano, para R$ 4,573 bilhões. Isso foi possível em razão da alta de 5,7% no volume de vendas, do aumento de 17,6% nos preços para exportação, do aumento de 39,2% no preço médio do mercado doméstico e em função da melhora no desempenho de industrializados da empresa. Do total, 60,4% dessa receita são provenientes das exportações, que tiveram China e Hong Kong novamente como os principais destinos, responsáveis por 64% dos embarques internacionais da companhia no continente.
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