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Agro

- Publicada em 07 de Maio de 2021 às 11:23

Expointer 2021 pode repetir modelo híbrido e ampliar presença de animais

Criadores de animais de raça querem aumentar a presença no parque neste ano

Criadores de animais de raça querem aumentar a presença no parque neste ano


LUIZA PRADO/JC
Thiago Copetti
Ainda em análise pelo governo do Estado, a realização da Expointer 2021 poderá seguir, de alguma forma, o formato híbrido de 2020. A Secretaria de Agricultura diz que realização da feira está em fase de tratativas com o Palácio Piratini, mas parte das entidades promotoras já acena com propostas para ao menos repetir o formato do ano passado.
Ainda em análise pelo governo do Estado, a realização da Expointer 2021 poderá seguir, de alguma forma, o formato híbrido de 2020. A Secretaria de Agricultura diz que realização da feira está em fase de tratativas com o Palácio Piratini, mas parte das entidades promotoras já acena com propostas para ao menos repetir o formato do ano passado.
A Federação Brasileira das Associações de Criadores de Animais de Raça (Febrac) e a Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag) defendem que a experiência do ano passado tem condições de serem repetidas. As duas entidades ocuparam parcialmente o parque, sem acesso do público, sendo permitido apenas no drive-thru da agricultura familiar.
No ano passado, juntas, as duas federações promoveram um evento híbrido, de venda de produtos coloniais e julgamentos de raças, com pouco trânsito de pessoas. Debates e eventos na área da pecuária foram gravados em Esteio e transmitidos pelas redes sociais, com lagumas raças no Parque de Exposições Assis Brasil, como bovinos de leite, apenas com acesso de produtores e tratadores.
“Acho que ainda temos um cenário sanitário um pouco indefinido, mas também está claro que vamos conseguir realizar a exposição de alguma forma. O acerto de ter feito no ano passado nos deu experiência no formato híbrido”, ressalta Leonardo Lamachia, presidente da Febrac.
Com o atual processo de vacinação, diz Lamachia, o Estado poderá ter um cenário um pouco melhor, permitindo ao menos ter mais gente dentro do parque e aumentando o número de profissionais em Esteio. O presidente da Febrac, porém, avalia que ainda é complicado projetar se será possível abrir ao público. O interesse dos criadores, em geral, por ir ao parque neste ano, independentemente do formato, é grande, assegura Lamachia.
“Há muito mais associações de raças querendo participar do que no ano passado, justamente porque viram que quem levou animais ao parque em 2020 teve visibilidade. Eu diria que, se não tivermos quórum completo de associações expositoras de uma feira normal, estaremos muito próximo disso”, comemora Lamachia.
O debate na entidade nos próximos dias é sobre qual seria a melhor data. Isso que os calendários das associações foram bastante atingidos por este período de paralisação e isolamento social entre março e abril. Até a chegada ao parque há julgamentos de raça e seleção de competidores, como de equinos, que precisam ocorrer para definir finalistas.
“Ainda estamos debatendo isso, mas nos parece que teríamos que jogar a edição mais para frente (a feira ocorre normalmente no fina de agosto), e deixar mais para setembro e outubro, como foi em 2020”, diz Lamachia.
Presidente da Fetag, Joel Silva também antecipa que a posição da entidade é ao menos repetir o formato de 2020, com o drive-thru da agricultura familiar até ampliado.
“A procura é grande por parte dos produtores, que perderam todas as feiras que teriam este ano, como em Torres, no verão, e a própria Expodireto, em Não-Me-Toque, em março. Uma das ideias é ampliar o drive e até colocar uma semana a mais, para poder fazer um rodízio maior de agroindústrias”, avalia Silva.
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Já a Federação da Agricultura do Estado (Farsul) e o Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas (Simers) dizem que vão esperar uma definição do governo para se posicionar pela realização ou não do evento, conforme for a proposta oficial. Grandes eventos rurais, como a Agrishow, em Ribeirão Preto, a maior feira do agronegócio do Brasil, por exemplo, não ocorreu no ano passado e também não será feita em 2021.
Presidente do Simers, Claudio Bier, que em 2020 idealizou uma feira digital antecipada, quando o cenário sanitário era igualmente grave. Neste ano, o início da imunização altera um pouco as perspectivas, mas Bier diz que as empresas estão em ritmo de espera sobre o tema. E vale lembrar que as principais multinacionais do setor já anunciaram que não estariam em feiras presenciais ainda ao longo de todo este ano.
O empresário destaca que os associados estão aguardar a decisão do governo para se posicionar a partir do formato que for apresentado. A maior dúvida é se haverá condições de o público ir, mesmo que em número reduzido, e se,mesmo que seja possível receber visitantes, se eles irão.
“Temos um convênio com o Estado e teremos com cumprir. As feiras são importantes para as indústrias apresentar em produtos e terem contato direto com os clientes. Nossa dúvida é se o público irá, porque há um custo grande com estande, compra de espaço, equipes em viagem. E sem o público não há, para nós, muito sentido na feira”, argumenta Bier.
Para o presidente da Farsul, Gedeão Pereira, ainda há necessidade de uma reunião entre governo e todas as entidades copromotoras para avaliar o assunto. Gedeão ressalta que já sugeriu à secretária Silvana Covatti que convocasse uma reunião virtual para debater o tema Expointer.
“ Temos que ver muito bem a posição das entidades. Eu não tenho ainda uma opinião formada, mas aguardo esta reunião, mas acho muito difícil fazermos neste ano. Estamos em maio e não vamos conseguir vacinar todo mundo até setembro a ponto de permitir aglomeração de pessoas”, pondera o presidente da Farsul.
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