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Agro

- Publicada em 29 de Abril de 2021 às 12:42

Secretaria da Agricultura perdeu mais de 200 servidores em seis anos

Retirada da vacina contra aftosa e controles da deriva do 2,4-D preocupam fiscais

Retirada da vacina contra aftosa e controles da deriva do 2,4-D preocupam fiscais


FERNANDO DIAS/DIVULGAÇÃO/JC
O quadro de servidores da Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul diminuiu 14,5% nos últimos seis anos de acordo com dados divulgados pela Associação dos Fiscais Agropecuários do RS (Afagro).
O quadro de servidores da Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul diminuiu 14,5% nos últimos seis anos de acordo com dados divulgados pela Associação dos Fiscais Agropecuários do RS (Afagro).
A redução preocupa a entidade em meio as necessidades extras com a retirada da vacina contra aftosa no Estado e também com maior área de abrangência do programa Deriva Zero do 2,4-D, que até 2020 era adotado em menos de 30 municípios e agora avança para todo o território gaúcho.
O número de trabalhadores ativos caiu de 1.512 em 2015 para 1.293 em 2021, o que representa 219 funcionários públicos a menos. Os dados foram extraídos de estudo feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Em meio a demandas crescentes, a Afagro alerta para a necessidade de um novo concurso público.
“Somente com a reposição de servidores é possível reforçar a fiscalização agropecuária e garantir a vigilância”, alerta a vice-presidente da Associação dos Fiscais Agropecuários do RS (Afagro), Beatriz Scalzilli.
Considerando apenas os que deixaram a função porque tornaram-se inativos, 259 servidores da pasta se aposentaram de 2018 a 2020.
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Somado a este cenário, reforça Beatriz, constantemente há fiscais estaduais agropecuários abandonando a atividade porque foram aprovados em concursos com melhor remuneração. Segundo a Afagro, número de servidores da pasta que estão deixando a carreira é ainda maior, porém acabou sendo diluído em função de pequenas reposições pontuais que ocorreram em 2018 e 2019.
De acordo com Romano Scapin, diretor administrativo da Secretaria da Agricultura, a pasta solicitou ao governo do Estado concurso para preenchimento de 229 vagas, das quais 141 para fiscais (111 veterinário e 30 agrônomos). "Também nos preocupa essa situação das novas demandas que virão tanto na área de sanidade animal, com a retirada da vacina, quanto na área vegetal", assegura Scapin.
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