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Agro

- Publicada em 08 de Abril de 2021 às 11:43

Milho se recupera na reta final e Conab eleva estimativa de produção

No atual ciclo os danos da estiagem foram menores do que o projetado inicialmente

No atual ciclo os danos da estiagem foram menores do que o projetado inicialmente


mb comunicação/divulgação/jc
Thiago Copetti
O sétimo levantamento da safra gaúcha de verão divulgado na manhã desta quinta-feira (8) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) mostra a recuperação do plantio de milho no Estado. De uma previsão de queda de 8,6% na colheita deste ano, feita em janeiro, as estimativas agora apontam para alta de 10,2% em relação ao ciclo anterior (de 3,935 milhões de toneladas em 2020 para 4,338 milhões em 2021).
O sétimo levantamento da safra gaúcha de verão divulgado na manhã desta quinta-feira (8) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) mostra a recuperação do plantio de milho no Estado. De uma previsão de queda de 8,6% na colheita deste ano, feita em janeiro, as estimativas agora apontam para alta de 10,2% em relação ao ciclo anterior (de 3,935 milhões de toneladas em 2020 para 4,338 milhões em 2021).
Nestes dois anos a safra foi afetada pela estiagem, mas no atual ciclo os danos foram menores do que projetado inicialmente. A melhora das condições climáticas, com a volta das chuvas à normalidade, registrada no final do ano passado, ajudou o produtor. A primeira safra de milho, semeada em julho e agosto, sofreu fortemente com o déficit hídrico em um período crítico para as lavouras. Já o plantio posterior surpreendeu.
Superintendente regional da Conab, Carlos Roberto Bestetti explica que o milho plantado mais tarde, de dezembro, aponta para boas produtividades.
“O milho plantado a partir de dezembro e em agora fase de enchimento de grão e maturação, está com desenvolvimento muito bom, ao contrário daquele semeado em julho e agosto, onde se perdeu quase tudo”, diz Bestetti.
As lavouras irrigadas, que respondem por cerca de 10% da produção também tiveram desempenho satisfatório, assim como o grão plantão em período intermediário, entre setembro e outubro, especialmente no Norte do Estado. O plantio mais tarde é feito na Região Central e Sul com mais frequência.
Com os avanços, a produtividade média no milho passou de 4,42 mil kg por hectare, em janeiro (queda de 11% sobre 2020) para 5,4 mil em abril, alta de 10,5% sobre o ciclo passado. Para a soja, segue a previsão de mais de 20 milhões de toneladas, que deverá ser recorde. O arroz também teve aumento de produtividade em relação às estimativas iniciais.
“O arroz, que sentiu falta de água lá no início, se recuperou, está quase colhido e não será tão ruim em termos de produtividade”, avalia o superintendente.
A produtividade do grão, assim, foi reduzida de um queda de 5,3% estimada no início do ano para 1,8% em abril.
Com isso, as safras de verão, que inclui também o feijão entre as principais culturas, deverá somar 35,597 milhões de toneladas. O recorde de produção foi alcançado em 2018/2019, com 35, 9 milhões.
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