Levantamento de preços pagos ao produtor rural, divulgados pela Emater nesta quarta-feira (31), mostra que
a alta nos alimentos e nos preços das commodities agrícolas segue em quase todos os principais itens pesquisados. Tanto no primeiro trimestre fechado quanto no mês de março, itens como feijão, boi, trigo, soja e até o preço das vacas tiverem valorização.
As reduções mais significativas foram no arroz (-8,3% no ano, mas com alta de 1,1% ao longo de março) e na carne suína, que retrocedeu 0,8% no trimestre e permaneceu estável no mês. No ano, porém, ambos seguem com altas expressivas. No arroz, 68,3%, mas bem abaixo do registrado nos 12 meses de 2020, quando chegou a subir mais de 100%, e foi um dos destaques da
inflação para o consumidor. A carne suína registrou alta de 53,6% em 12 meses.
Já a comercialização do boi gordo foi valorizada em 2,98% em março e 43% em 12 meses. Mas nada que se compare com a alta do feijão entre abril de 2020 e 31 de março deste ano (82,6%, de R$ 159,60 a saca de 60 quilos para R$ 291,43). O grão teve queda na primeira safra, de 4,87% (ficando em 51,5 mil toneladas, devido a estiagem), mas se recuperou na segunda safra, que no entanto é menos significativa no Estado. Mesmo com alta de 19,8%, somou apenas 31,5 mil toneladas.
No trimestre, as maiores altas percentuais são na saca de milho e no prelo do quilo pago pelas vacas (ambos 1,7%). Abaixo, vejas as cotações atuais divulgadas pela Emater.