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Agro

- Publicada em 10 de Março de 2021 às 03:00

Brasil e Argentina resolvem pendências do comércio de produtos agropecuários

Após intenso trabalho, iniciado em 2020, Brasil e Argentina solucionaram 49 temas pendentes na relação bilateral agropecuária, de um total de 54 itens. A ministra da Agricultura,Tereza Cristina, e o ministro da Agricultura da Argentina, Luis Basterra, se reuniram nesta terça-feira para avaliar as medidas e estreitar o comércio e a cooperação entre os dois países.
Após intenso trabalho, iniciado em 2020, Brasil e Argentina solucionaram 49 temas pendentes na relação bilateral agropecuária, de um total de 54 itens. A ministra da Agricultura,Tereza Cristina, e o ministro da Agricultura da Argentina, Luis Basterra, se reuniram nesta terça-feira para avaliar as medidas e estreitar o comércio e a cooperação entre os dois países.
Os temas incluem abertura e reabertura de mercado de diversos produtos, como farinhas, cárneos (bovino, suíno e de aves), lácteos, grãos, pet food e frutas. Um exemplo é a autorização para importação de camarões inteiros e limpos da Argentina (chamados langostinos) e a resolução de pendências sanitárias para exportação de uva e maçã brasileiras.
"A pauta com a Argentina é daqui para frente. O para trás está encerrado. Nós zeramos todos os nossos problemas de certificado. Hoje, na agricultura e pecuária, o Brasil e a Argentina não tem mais nenhum produto que tenha algum tipo de problema", destaca a ministra Tereza Cristina.
O ministro Basterra lembrou que algumas dessas pendências já duravam mais de dez anos entre e foram solucionadas graças à celeridade e credibilidade das equipes. "Agora temos uma agenda positiva para trabalhar com posições internacionais de cooperação", ressalta.
Os ministros estimam que o fluxo comercial de produtos agropecuários deve se intensificar. Atualmente, a Argentina é o 16º destino das exportações brasileiras, somando US$ 1,17 bilhão, o que representa mais de 1% das vendas externas do agronegócio. Os principais itens são soja, café não torrado, frutas, nozes não oleaginosas, frescas e secas. A maior parte das importações do Brasil tem origem argentina. Em 2020, as compras corresponderam a um quarto do total das importações do país (US$ 3,18 bilhões).
Os governos continuarão se debruçando para a solução de mais cinco temas. Entre eles, controle integrado da fronteira para agilizar o trânsito de mercadorias perecíveis.
Na área de pesquisa, a Embrapa e o Instituto Nacional de Tecnología Agropecuaria (Inta) renovaram por mais cinco anos o acordo de cooperação bilateral. De acordo com o presidente da Embrapa, Celso Moretti, a Argentina é o terceiro país com maior interação de pesquisas com a Embrapa, ficando atrás somente dos Estados Unidos e da França. As áreas com grande intercâmbio de informações são soja, florestas e recursos genéticos.
A presidente do Inta, Susana Mirassou, destacou que um dos próximos projetos entre os países é aprofundar a troca de informações sobre germoplasma. Moretti citou ainda o desenvolvimento de programas de rádio e televisão, em português e espanhol, para capacitação de pequenos produtores.
 
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