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Agro

- Publicada em 22 de Dezembro de 2020 às 03:00

BRDE e governo gaúcho selam parceria no programa Energia Forte no Campo

Com o objetivo de disponibilizar a produtores rurais do Rio Grande do Sul os serviços de distribuição de energia elétrica trifásica, o programa Energia Forte do Campo, iniciativa do governo gaúcho que busca maior produtividade em diferentes cadeias do setor primário, terá uma linha de crédito de R$ 11 milhões por parte do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). Os recursos estarão disponíveis com termo de cooperação técnica formado nesta segunda-feira entre o BRDE e o governo gaúcho.
Com o objetivo de disponibilizar a produtores rurais do Rio Grande do Sul os serviços de distribuição de energia elétrica trifásica, o programa Energia Forte do Campo, iniciativa do governo gaúcho que busca maior produtividade em diferentes cadeias do setor primário, terá uma linha de crédito de R$ 11 milhões por parte do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). Os recursos estarão disponíveis com termo de cooperação técnica formado nesta segunda-feira entre o BRDE e o governo gaúcho.
O programa terá, nesta etapa, um aporte total de R$ 20 milhões. Além dos R$ 11 milhões disponibilizados pelo BRDE (com carência de até dois anos e prazo de 10 anos para quitação), o governo do Estado vai destinar outros R$ 4 milhões, ao passo que R$ 3 milhões terão origem das cooperativas e R$ 2 milhões de prefeituras.
A diretora-presidente do BRDE, Leany Lemos, salientou que a questão energética é um dos grandes gargalos em termos de infraestrutura para permitir maior competitividade aos estados. "Nesse sentido, o banco está comprometido em apoiar projetos sustentáveis. Isso significa gerar energias limpas, mas também aliando impactos na economia, com maior geração de renda e empregos", salientou a presidente.
Nesta primeira fase do programa, foram selecionados 39 projetos que contemplam propriedades em 18 municípios gaúchos. Três cooperativas firmaram a parceria: Certel, Cooperativa de Geração e Distribuição de Energia Elétrica (Coprel) e Cooperativa Regional de Energia Taquari-Jacuí (Certaja). O processo de seleção dos projetos iniciou em 29 de outubro, conforme Comunicado nº 1/2020, publicado no Diário Oficial. Os interessados encaminharam seus Planos de Trabalho e outras informações para análise da Sema, conforme critérios estabelecidos na publicação.
Para o secretário de Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), Artur Lemos Júnior Artur Lemos, o início do programa é um momento histórico em favor dos produtores rurais. "Com energia de qualidade na sua propriedade, será possível ampliar a produção. Agora é mãos à obra", instigou. O secretário confirmou que os recursos do Estado já estão reservados (empenhados) no orçamento deste ano, o que assegura a destinação específica dos valores nos projetos de ampliação e qualificação das redes trifásicas.
Igualmente apontando para o ineditismo do programa, o presidente da Federação das Cooperativas de Energia, Telefonia e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul (Fecoergs), Erineo José Hennemann, ressaltou o quanto a chegada de redes trifásicas irá impactar no desenvolvimento do interior gaúcho. "É um momento de grande expectativa para o cooperativismo. Teremos condições de ampliar as atividades em muitas áreas, o que garante renda e emprego no interior", destacou.
Atualmente o Estado possui mais de 506 mil propriedades rurais eletrificadas, atendidas por cerca de 160 mil quilômetros de redes primárias de distribuição. Dessas, somente 37% são redes trifásicas. O termo de cooperação tem prazo de 36 meses e estabelece os compromissos na execução do programa através da construção, ampliação ou readequação de redes de distribuição rurais trifásicas. A concessão dos empréstimos aos produtores rurais utilizará as garantias das cooperativas que atendem a esses consumidores.
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