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Agro

- Publicada em 16 de Dezembro de 2020 às 13:35

Pinto Bandeira busca denominação de origem para seus espumantes

Diferencial ajudaria a atrair novos investimentos para a região

Diferencial ajudaria a atrair novos investimentos para a região


THIAGO COPETTI/ESPECIAL/JC
A Embrapa entregou nesta semana a ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) a documentação técnica da futura denominação de origem Espumante Natural Altos de Pinto Bandeira, na serra gaúcha. O processo integra o projeto de pesquisa Estruturação, qualificação e consolidação de Indicações Geográficas brasileiras de vinhos.
A Embrapa entregou nesta semana a ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) a documentação técnica da futura denominação de origem Espumante Natural Altos de Pinto Bandeira, na serra gaúcha. O processo integra o projeto de pesquisa Estruturação, qualificação e consolidação de Indicações Geográficas brasileiras de vinhos.
A medida é comemorada pela Associação dos Produtores de Vinho de Pinto Bandeira (Asprovinho), presidida por Rodrigo Valério, representante da Cooperativa Aurora, e pelo chefe-geral da Embrapa Uva e Vinho, José Fernando da Silva Protas.
A apresentação e a entrega virtual da documentação foi realizada pelo pesquisador Jorge Tonietto, da Embrapa Uva e Vinho, que desde 2016 coordena o projeto de pesquisa para estruturar a primeira Denominação de Origem brasileira exclusiva para Espumante Natural.
“Os produtos da DO expressam tipicidade associada à região de produção, incluindo clima e solo, técnicas de produção vitícola, favorecida pela alta especialização da região na elaboração dos espumantes", complementou o pesquisador.
Segundo as avaliações sensoriais que integraram o projeto, os espumantes da futura Denominação de Origem apresentam aromas finos e elegantes, de frutas com a presença de levedura. Segundo os especialistas, eles podem ser divididos em dois estilos: os mais frescos e os maturados. Os espumantes são elaborados exclusivamente pelo método tradicional, no qual a segunda fermentação ocorre na garrafa, permanecendo pelo menos 12 meses em contato com as leveduras, o que resulta em produtos com fineza e complexidade.
São quatro as vinícolas da Asprovinho à frente da campanha pela DO: Don Giovanni, Cooperativa Vinícola Aurora, Valmarino e Cave Geisse, sendo que novos produtores poderão também elaborar espumantes característicos oficiais. Irão receber o selo da DO apenas os espumantes cujas uvas sejam produzidas na região delimitada, com as variedades Chardonnay, Pinot Noir e Riesling Itálico sendo que as técnicas de elaboração são refinadas para um produto diferenciado;
A expectativa é que com a Denominação de Origem a região atraia novos investidores e que beneficie também os viticultores da região, ampliando o renome desta região para um produto que já é ícone na Serra Gaúcha.
Hoje, o Brasil possui seis regiões vinícolas de vinhos finos com indicação geográfica (IG) reconhecida pelo INPI, sendo cinco Indicações de Procedência (IP) - Altos Montes, Monte Belo, Pinto Bandeira, Farroupilha e Campanha Gaúcha, e uma com Denominação de Origem (DO) - Vale dos Vinhedos. Todas elas foram apoiadas tecnicamente sob a coordenação da Embrapa Uva e Vinho, reunindo profissionais da Embrapa (Clima Temperado e Uva e Vinho), Universidade de Caxias do Sul (UCS) e Universidade do Rio Grande do Sul (UFRGS).
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