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Agro

- Publicada em 10 de Dezembro de 2020 às 12:54

Safra de milho terá nova queda no RS, afirma Conab

Lavouras do grão foram afetadas pela segunda estiagem consecutiva

Lavouras do grão foram afetadas pela segunda estiagem consecutiva


mb comunicação/divulgação/jc
Marcelo Beledeli
Os efeitos da segunda estiagem consecutiva durante a safra de verão devem levar a uma queda de mais de 9% na produção de milho no Rio Grande do Sul, de acordo com levantamento divulgado nesta quinta-feira (10) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Esta deve ser a segunda redução consecutiva da produção do cereal no Estado, que já sofreu um tombo de quase 32% no ciclo 2019/2020 devido à seca do último verão.
Os efeitos da segunda estiagem consecutiva durante a safra de verão devem levar a uma queda de mais de 9% na produção de milho no Rio Grande do Sul, de acordo com levantamento divulgado nesta quinta-feira (10) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Esta deve ser a segunda redução consecutiva da produção do cereal no Estado, que já sofreu um tombo de quase 32% no ciclo 2019/2020 devido à seca do último verão.
Com a estimativa, a Conab prevê uma colheita de 3,571 milhões de toneladas de milho nesta safra, redução de 9,3% ante os 3,935 milhões de toneladas registrados no ciclo 2019/2020. Esta última produção já havia sofrido um tombo de 31,8% em relação aos 5,768 milhões de toneladas em 2018/2019, devido à estiagem do último verão.
No entanto, mesmo com os resultados menores no milho, a Conab estima que o total da safra de verão no Rio Grande do Sul deva atingir 31,154 milhões de toneladas, um incremento de 33,6% ante os 23,323 milhões de toneladas do ciclo 2019/2020.
A soja é a responsável pelo aumento previsto. Segundo a companhia, a produção da oleaginosa deve alcançar 19,861 milhões de toneladas no Rio Grande do Sul, uma elevação de 73,6% em relação às 11,443 milhões de toneladas registradas na safra passada. No entanto, a previsão para a soja ainda não leva em conta possíveis efeitos que a estiagem deve causar às lavouras que foram implantadas recentemente. A estimativa da companhia para esta safra supera inclusive as 19,187 milhões de toneladas produzidas em 2018/2019, quando não houve seca.
Já em relação ao arroz, a Conab espera que a produção gaúcha atinja 7,628 milhões de toneladas, uma queda de 3,0% em relação aos 7,867 milhões de toneladas da safra 2019/2020.
Para a produção brasileira, a Conab prevê uma colheita recorde de 265,88 milhões de toneladas de grãos na safra 2020/2021, aumento de 3,5% (9 milhões de toneladas) em comparação com a temporada anterior (256,88 milhões de toneladas). O levantamento indica também crescimento de 1,6% sobre a área da safra 2019/2020, totalizando 67 milhões de hectares.
Nesta temporada, soja e milho correspondem a 89% da produção de grãos considerada pela Conab. Para a soja, é estimado crescimento de 3,3% na área e a produção pode chegar a 134,5 milhões de toneladas, firmando o País como o maior produtor mundial da oleaginosa. O resultado é 7,7% maior ante 2019/2020 (124,84 milhões de toneladas).
Para a safra total de milho, a produção estimada totaliza 102,59 milhões de toneladas, praticamente estável (aumento de 0,1%) ante 2019/2020 (102,51 milhões de toneladas). No caso do milho primeira safra, que está sendo produzido nesta época, a estimativa é de redução de 2,1% na área e de 5,8% na colheita, que projetada em 24,19 milhões de toneladas.
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