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Agro

- Publicada em 04 de Dezembro de 2020 às 18:33

Chuva freia ameaça de gafanhotos a lavouras no Rio Grande do Sul

Em sobrevoo, fiscal estimou de 20 a 30 hectares de mata 'com severos danos' na Reserva de Inhacorá.

Em sobrevoo, fiscal estimou de 20 a 30 hectares de mata 'com severos danos' na Reserva de Inhacorá.


CRISTIAN KEMPF/SECRETARIA DA AGRICULTURA RS/DIVULGAÇÃO/JC
A chuva que atingiu as Missões do Rio Grande do Sul pode ter freado o ritmo dos ataques de gafanhotos nativos, que vêm sendo registrados na região. A avaliação foi feita pelo chefe da Divisão de Defesa Sanitária Vegetal da Secretaria de Agricultura do Estado, Ricardo Felicetti, nesta sexta-feira (4). 
A chuva que atingiu as Missões do Rio Grande do Sul pode ter freado o ritmo dos ataques de gafanhotos nativos, que vêm sendo registrados na região. A avaliação foi feita pelo chefe da Divisão de Defesa Sanitária Vegetal da Secretaria de Agricultura do Estado, Ricardo Felicetti, nesta sexta-feira (4). 
Felicetti descarta, neste momento, uma ação química para combater os insetos, o que deve ser acionado em caso de danos ou risco de prejuízos a culturas. A região é produtora de soja.  
"A chuva reduz a mobilidade dos gafanhotos, e a umidade facilita aparecimento de doenças e fungos nos gafanhotos, o que reduz a população, explica o chefe da divisão. Os insetos gostam de locais secos e temperatura mais elevada.
Sobrevoo à região também indicou que os estragos causados pelos insetos permanecem mais intensos em coberturas de árvores, com alcance pequeno em lavouras.
"Há grande desfolhamento em área de mata nativa entre São Valério do Sul e Santo Augusto, no Noroeste do Rio Grande do Sul”, descreve, em nota no site da pasta da Agricultura, o fiscal estadual agropecuário André Ebone, estimando de 20 a 30 hectares de mata "com severos danos" na Reserva Indígena Inhacorá.
Felicetti informa que os monitoramentos vão continuar, em paralelo é feita a avaliação de há necessidade de ação química. Ele também admite que é preciso estudar mais a ocorrência "para avaliar o que é anormalidade", em relação aos registros que se tinha da espécie. 
O gafanhoto detectado no Noroeste gaúcho é nativo e não migratório, como os registrados na Argentina. São indivíduos adultos de Zoniopoda iheringi e ninfas de Chromacris specios, de acordo com a bióloga Kátia Matiotti, da Pucrs, e amostras de ambos estão sendo estudadas no Laboratório de Manejo Integrado de Pragas da UFSM, de acordo com a Secretaria da Agricultura. 
O chefe da divisão da pasta da Agricultura opina que fatores como mudanças no clima, com temperaturas mais elevadas e menos chuvas dos anos recentes, possam ter propiciado condições para a proliferação dos insetos.
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