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Agro

- Publicada em 04 de Dezembro de 2020 às 03:00

Nova plataforma coletas informações de solos

PronaSolo inicialmente será utilizado por técnicos e pesquisadores

PronaSolo inicialmente será utilizado por técnicos e pesquisadores


/MARCO QUINTANA/JC
Buscando fortalecer a produção agrícola, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento lançou uma plataforma tecnológica do Programa Nacional de Levantamento e Interpretação de Solos no Brasil (PronaSolos). A plataforma reúne em um sistema de informações geográficas mapas e dados de solos produzidos pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM), Embrapa e IBGE. O lançamento, que contou com a participação da ministra Tereza Cristina, foi transmitido pelo canal do Mapa no YouTube.
Buscando fortalecer a produção agrícola, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento lançou uma plataforma tecnológica do Programa Nacional de Levantamento e Interpretação de Solos no Brasil (PronaSolos). A plataforma reúne em um sistema de informações geográficas mapas e dados de solos produzidos pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM), Embrapa e IBGE. O lançamento, que contou com a participação da ministra Tereza Cristina, foi transmitido pelo canal do Mapa no YouTube.
Também foi lançado pela ministra o site oficial do PronaSolos, que traz informações institucionais sobre o programa e que será a principal porta de entrada para a plataforma tecnológica, por meio de um banner de destaque. O site, que traz ainda diversas informações gerais sobre solos brasileiros, pode ser acessado pela página oficial do Mapa, na seção de Sustentabilidade.
A ministra Tereza Cristina salientou que a agricultura brasileira pode evoluir cada vez mais com o conhecimento colocado à disposição da sociedade. "A ciência é que pode desmentir uma serie de mitos que são colocados contra a agricultura brasileira. Cada vez que oferecemos uma ferramenta como esta, mostramos o que é a nossa produção de alimentos para o Brasil e o mundo", destacou. A chefe-geral da Embrapa Solos, Petula Ponciano Nascimento, apresentou a plataforma, destacando que qualquer cidadão poderá participar e ter acesso aos dados. "Tudo que será produzido daqui para a frente nesta plataforma poderá ser aproveitado por todos os brasileiros. Estudantes, professore, consultores, exensionistas, proprietários rurais, todos vão poder usar esses dados", disse.
Os pesquisadores ressaltam que a primeira versão da plataforma do PronaSolos exige algumas habilidades técnicas para utilização, e por isso deverá ser, num primeiro momento, mais utilizada por técnicos, pesquisadores e tomadores de decisão. Ao longo do tempo, com o trabalho de simplificação de linguagem e ajustes na integração dos dados de diferentes bases, as informações serão mais acessíveis ao público em geral.
A primeira versão da plataforma engloba o portal de dados que disponibiliza, por meio de um sistema SigWeb, diferentes mapeamentos de solos e outros temas básicos. Integrado ao SigWeb, está o portal do conhecimento, que oferece as diversas interpretações feitas com base nos mapas de solos, com vários enfoques: agroecológico, aptidão agrícola, disponibilidade hídrica, suscetibilidade à erosão hídrica, dentre outros.
A plataforma SigWeb permite carregar na mesma imagem diferentes mapas de uma região. Também é possível, ao abrir um mapeamento, acionar uma série de planos de informação para aparecerem em conjunto, biomas, bacias hidrográficas, hidrovias e até rodovias. Ao longo de 2021, serão implementados os módulos de governança e execução do PronaSolos. As próximas etapas do trabalho também englobam a contínua alimentação da plataforma com dados de outras dezenas de instituições, além da adequação e integração de dados.
A plataforma SigWeb do PronaSolos foi construída a partir da infraestrutura da CPRM, utilizando um servidor de hiper-convergência hospedado no data center da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), em Brasília. A visualização de mapas utiliza a plataforma ESRI para apresentação de dados vetoriais e imagem. Com essa ferramenta de ponta foi possível acelerar a construção do SigWeb do PronaSolos e apresentar dados inéditos de uma forma mais amigável em diferentes dispositivos, como celulares, tablets ou computadores.
"O foco desta primeira etapa foi agregar em um mesmo ambiente computacional dados e informações gerados ao longo dos últimos 80 anos, com métodos e técnicas distintas. Essa estratégia nos obriga a alertar para possíveis inconsistências ao visualizarmos em conjunto, em um mesmo ambiente, dados e informações tão diversos e calcados em técnicas e processos distintos", explica Hiran Silva Dias, chefe de divisão de geoprocessamento da CPRM.
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