Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Agro

- Publicada em 25 de Novembro de 2020 às 09:34

Preço do leite captado em outubro, e pago em novembro, deve registrar queda

Cepea aponta que leite captado em outubro, e pago em novembro, pode ter desvalorização de até 7%

Cepea aponta que leite captado em outubro, e pago em novembro, pode ter desvalorização de até 7%


Alina Souza/Especial Palácio Piratini/JC
Interrompendo o movimento de alta que vem sendo verificado desde junho, o preço do leite no campo deve fechar em queda em novembro. Pesquisas do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP), ainda em andamento, apontam que o leite captado em outubro, e pago aos produtores em novembro, pode ter desvalorização entre 5% e 7% quando comparado ao mês anterior. No Rio Grande do Sul, o maior problema, atualmente, é a estiagem.
Interrompendo o movimento de alta que vem sendo verificado desde junho, o preço do leite no campo deve fechar em queda em novembro. Pesquisas do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP), ainda em andamento, apontam que o leite captado em outubro, e pago aos produtores em novembro, pode ter desvalorização entre 5% e 7% quando comparado ao mês anterior. No Rio Grande do Sul, o maior problema, atualmente, é a estiagem.
Os valores do leite no campo obedecem a uma tendência sazonal, relacionada às disponibilidades de chuvas e pastagem. Isso significa que, tipicamente, é esperado que, no fim do ano, ocorra essa inversão da tendência. No entanto, em 2020, a retomada da produção não tem ocorrido de forma intensa, já que as condições climáticas foram menos favoráveis. Mesmo assim, nas primeira e segunda quinzenas de outubro, houve maior oferta de leite spot (negociado entre indústrias) em Minas Gerais, por exemplo, de modo que a média mensal caiu 16,8% frente à de setembro/20, indo para R$ 2,23/litro. 
Depois de registrarem consecutivas altas entre maio e setembro, as cotações dos derivados lácteos recebidas pelas indústrias já recuaram em outubro, devido à maior pressão dos canais de distribuição por preços mais atrativos.
Agentes consultados pelo Cepea afirmaram que as negociações mais truncadas em outubro se deram pela dificuldade da demanda em absorver a valorização dos lácteos, que atingiram patamares muito elevados nos últimos meses. Destaca-se, no entanto, que os estoques seguiram limitados, tendo em vista a baixa oferta de leite no campo, em função do menor volume de chuvas no período.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO