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Agro

- Publicada em 10 de Novembro de 2020 às 12:35

Estoque de produtos agrícolas tem queda de 17% no primeiro semestre

RS possui o maior número de estabelecimentos de armazenagem, com 1.920 unidades

RS possui o maior número de estabelecimentos de armazenagem, com 1.920 unidades


MARCELO BELEDELI/especial/jc
O estoque de produtos agrícolas no Brasil teve queda de 17% no primeiro semestre de 2020, totalizando 52,9 milhões de toneladas, frente às 63,7 milhões de toneladas do período anterior. Os dados são da Pesquisa de Estoques, divulgada nesta terça-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O estoque de produtos agrícolas no Brasil teve queda de 17% no primeiro semestre de 2020, totalizando 52,9 milhões de toneladas, frente às 63,7 milhões de toneladas do período anterior. Os dados são da Pesquisa de Estoques, divulgada nesta terça-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Todos os produtos apresentaram queda. As mais expressivas foram do milho (28,1%) e do café (23,0%). O maior volume estocado era de soja (30,8 milhões de toneladas), seguido pelo milho (13,3 milhões), arroz (4,1 milhões), trigo (1,9 milhão) e café (839,4 mil). Esses produtos somam 96,2% do total estocado entre os monitorados pelo IBGE.
A capacidade disponível para armazenamento de produtos agrícolas no Brasil fechou o primeiro semestre de 2020 em 176,5 milhões de toneladas, uma queda de 0,7% em relação ao semestre anterior. O número de estabelecimentos diminuiu 0,5%, segundo o IBGE.
O maior número de estabelecimentos de armazenagem está no Rio Grande do Sul, com 1.920 unidades, seguido do Mato Grosso (1.380) e Paraná (1. 322). Mato Grosso possui a maior capacidade de armazenagem do País, com 43,8 milhões de toneladas. Deste total, 58,6% são do tipo graneleiros e 33,9% são silos. O Paraná e o Rio Grande do Sul possuem 32,6 e 32,4 milhões de toneladas de capacidade, respectivamente, sendo o silo o tipo de armazém predominante nesses estados.
Entre os tipos de estabelecimentos, os silos predominam com alta de 0,2% e 86,8 milhões de toneladas de capacidade útil de armazenagem, o que representa 49,1% do total. Os armazéns graneleiros e granelizados ficaram em segundo lugar, responsáveis por 37,7% da armazenagem nacional, com 66,5 milhões de toneladas de capacidade útil armazenável, uma queda de 0,3% em relação à verificada no período anterior.
Os armazéns convencionais, estruturais e infláveis somaram 23,3 milhões de toneladas, uma queda de 4,8% em relação ao segundo semestre de 2019, e representam 13,2% da capacidade total de armazenagem do País.
O IBGE contabilizou 7.903 estabelecimentos ativos no primeiro semestre de 2020. Apenas a Região Sul teve acréscimo de 0,3%. A Região Norte teve queda de 0,9%, a Nordeste de 1,9%, a Sudeste de 1,8% e a Centro-Oeste diminuiu em 0,6% o número de estabelecimentos ativos.
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