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Agro

- Publicada em 27 de Outubro de 2020 às 21:20

Fundovitis vai priorizar promoção do vinho

Crescimento do consumo veio acompanhado de boa safra, diz Argenta

Crescimento do consumo veio acompanhado de boa safra, diz Argenta


/Crédito/Morgane Coloda
João Pedro Rodrigues
O Fundo de Desenvolvimento da Vitivinicultura (Fundovitis), que teve a sua liberação assinada na semana passada, terá cerca de 60% do seu valor total, de R$ 12 milhões, investido na promoção do vinho gaúcho. Segundo o coordenador do Consevitis, conselho formado por entidades do setor do vinho, e diretor executivo da Federação das Cooperativas Vinícolas do Rio Grande do Sul (Fecovinho), Hélio Marchioro, esta parte do investimento engloba a projeção dos produtos em feiras estaduais, nacionais e internacionais.
O Fundo de Desenvolvimento da Vitivinicultura (Fundovitis), que teve a sua liberação assinada na semana passada, terá cerca de 60% do seu valor total, de R$ 12 milhões, investido na promoção do vinho gaúcho. Segundo o coordenador do Consevitis, conselho formado por entidades do setor do vinho, e diretor executivo da Federação das Cooperativas Vinícolas do Rio Grande do Sul (Fecovinho), Hélio Marchioro, esta parte do investimento engloba a projeção dos produtos em feiras estaduais, nacionais e internacionais.
O Fundovitis financia ações, projetos e programas da Política de Desenvolvimento da Vitivinicultura Estadual com o objetivo de desenvolver o setor e é gerido pela União Brasileira de Vitivinicultura (Uvibra) junto de membros da Fecovinho, da Associação Gaúcha de Vinicultores (Agavi) e da Comissão Interestadual da Uva através do Consevitis. "Desde que foi criado o Ibravin (Instituto Brasileiro do Vinho), procurou-se fazer esse tipo de promoção interna e externa", diz Marchioro, referindo-se à extinta da entidade. "As próprias vinícolas têm organizado um grupo para a promoção do vinho fora do País", completa.
Conforme o coordenador, o restante do recurso, equivalente a cerca de 40%, será utilizado no chamado ordenamento setorial, que está relacionado a questões ligadas à gestão da produção, ao desenvolvimento do produto, à pesquisa e à assessoria técnica dos produtores. "Grande parte do sucesso do vinho nacional se deve a isso", complementa.
A liberação do recurso chega no final de um ano em que o vinho foi destaque no mercado brasileiro. O consumo do produto teve um aumento em relação a anos anteriores, diferentemente dos espumantes, como salienta o presidente da Uvibra, Deunir Argenta. "Em abril, percebemos que começou a ter um consumo maior do que o normal. Isso aconteceu não somente em abril, mas em todos os meses até agora". Isto se deve ao fato de que mais pessoas acabaram ficando em casa durante a pandemia, dando preferência a bebidas como o vinho.
De acordo com ele, o crescimento acompanhou uma das melhores safras que o Estado teve nos últimos anos. Por isto, a previsão é de que, em 2021, a qualidade do vinho persista. "Nós devemos ter vinhos de excelente qualidade, para competir com qualquer vinho do mercado. Espero que possamos realmente conquistar o consumidor brasileiro", projeta. Ele lamenta, no entanto, o cenário tributário brasileiro para o produto, que acaba prejudicando a sua competitividade em relação aos preços dos vinhos importados.
Os recursos do Fundovitis vêm de uma taxa paga pelas vinícolas sobre a aquisição das uvas. Do valor pago, 50% retorna para o setor, através de um repasse do Governo do Estado, podendo ser utilizado na promoção do vinho com o propósito de aumentar o consumo da bebida no País, contribuindo para o desenvolvimento de toda a cadeia produtiva da uva e do vinho.
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