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Agro

- Publicada em 16 de Setembro de 2020 às 11:42

Desenvolvimento do trigo é satisfatório no Rio Grande do Sul, diz FecoAgro/RS

Mesmo com as perdas causadas pela geada, colheita deverá ser acima da registrada na safra passada

Mesmo com as perdas causadas pela geada, colheita deverá ser acima da registrada na safra passada


PAULO PIRES/DIVULGAÇÃO/JC
O desenvolvimento da cultura do trigo é considerado normal no momento, com bom potencial e os produtores realizando os tratos culturais. A informação é do presidente da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS), Paulo Pires. No momento, o cereal está com em torno de 30% em estado vegetativo nas regiões plantadas mais tardiamente, que são as mais frias, como Passo Fundo, Lagoa Vermelha e Vacaria, e outros 70% em florescimento e enchimento de grãos, especialmente nas partes mais quentes que foram plantadas em maio como São Borja, Santa Rosa e as Missões.
O desenvolvimento da cultura do trigo é considerado normal no momento, com bom potencial e os produtores realizando os tratos culturais. A informação é do presidente da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS), Paulo Pires. No momento, o cereal está com em torno de 30% em estado vegetativo nas regiões plantadas mais tardiamente, que são as mais frias, como Passo Fundo, Lagoa Vermelha e Vacaria, e outros 70% em florescimento e enchimento de grãos, especialmente nas partes mais quentes que foram plantadas em maio como São Borja, Santa Rosa e as Missões.
Foram nestas regiões plantadas mais cedo que a geada ocorrida em agosto afetou a produção, com uma perda que pode chegar a 30% da produção. O dirigente avalia que no restante do território gaúcho a quebra deverá ser menor, pois o estágio de desenvolvimento da cultura não era tão suscetível. "Certeza de prejuízos saberemos apenas na colheita, que deve iniciar em outubro", avalia o dirigente da FecoAgro/RS.
Para Pires, a expectativa é que não haja novidades negativas em relação à geada e o frio, pois existem previsões, inclusive para esta semana, mas não na mesma força do ocorrido em agosto. "Vamos torcendo para que a normalidade do clima traga uma safra boa, pois prevíamos uma safra que ultrapasse as três milhões de toneladas e sofremos uma queda, porém colheremos uma safra acima de 2,2 milhões da temporada passada", salienta.
A perspectiva, conforme o dirigente, é que a safra seja positiva em um momento em que os preços ajudam. "Tínhamos antes da geada quase um milhão de toneladas já vendidas, considerando exportações e venda aos moinhos, onde a maioria absoluta de quase 900 mil toneladas seria destinada para exportação. Este é o grande desafio do nosso agricultor, coincidir para que haja esta dualidade de produtividade e preços bons, já que não conseguimos na soja e no milho", conclui.
Nas Missões a geada também impôs perdas graves a cultura da canola, que vinha com área crescente a cada ano.
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