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Agro

- Publicada em 26 de Agosto de 2020 às 03:00

Com nova metodologia, safra da Conab cresce 8%

O Brasil deve colher cerca de 278,7 milhões de toneladas de grãos na temporada 2020/2021, o que corresponde a um aumento de 8% na comparação anual, de acordo com levantamento divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O volume engloba a produção de 15 tipos de grãos, com milho, soja, algodão, arroz e feijão representando 95% do total. Segundo a Conab, a safra de soja deve alcançar 133,5 milhões de toneladas no próximo ano, refletindo a melhor produtividade, estimada em 3,526 quilos por hectare, e a maior área plantada, que deve crescer em 3% para 37,86 milhões de hectares.
O Brasil deve colher cerca de 278,7 milhões de toneladas de grãos na temporada 2020/2021, o que corresponde a um aumento de 8% na comparação anual, de acordo com levantamento divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O volume engloba a produção de 15 tipos de grãos, com milho, soja, algodão, arroz e feijão representando 95% do total. Segundo a Conab, a safra de soja deve alcançar 133,5 milhões de toneladas no próximo ano, refletindo a melhor produtividade, estimada em 3,526 quilos por hectare, e a maior área plantada, que deve crescer em 3% para 37,86 milhões de hectares.
A Conab incorporou novos métodos de levantamento de safra e de processamento dos dados com o objetivo de aprimorar os parâmetros que disponibiliza para todo o setor. O processo adiciona o "crop tour", ou seja, viagens a campo feitas pela equipe Conab para coletar amostras objetivas de produtividade e processamentos estatísticos de consolidação das informações disponibilizadas. A soja é o primeiro produto submetido a esses ajustes de metodologia feitos pela Conab. Aplicados esses procedimentos à safra que se encerra, houve o ajuste de 120,9 milhões de toneladas para 124,5 milhões de toneladas. A diferença de 3,6 milhões de toneladas representa 3% da previsão divulgada anteriormente ocorre devido à melhora na produtividade, que passou de 3.272 kg/ha para 3.378 kg/ha.
Em comunicado, a companhia ressalta que os preços da oleaginosa tendem a continuar em níveis altos, especialmente por causa da valorização do dólar ante o real e em razão da demanda internacional aquecida, evidenciada pelas vendas antecipadas. Nesse sentido, até o início de agosto, o levantamento aponta que cerca de 40% da safra 2020/21 já havia sido comercializada. No mesmo período do ciclo passado, as vendas tinham atingido 20% da safra.
Ainda no caso da soja, é esperado um cenário positivo para o consumo interno, com base no crescimento de 12% para 13% de biodiesel na mistura do diesel a partir de março de 2021, além do ritmo acelerado na produção de carnes. Para o milho, a perspectiva é de que haja um aumento na área plantada em 7%, chegando a 19,78 milhões de hectares em todas as três safras. A produtividade média, por sua vez, também pode melhorar. Segundo a Conab, a projeção é de crescimento de 3% no rendimento do cereal, para 5.709 quilos por hectares.
A Conab acrescentou, ainda, que a possibilidade de menor investimento na produção de grãos na Argentina pode abrir espaço para os grãos brasileiros no mercado internacional. Dessa forma, as projeções apontam para um crescimento de 5,8% nas exportações de soja do Brasil, para um total de 86,79 milhões de toneladas. Desse volume, a companhia acredita que cerca de 80% pode ser direcionado para a China.
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