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Agro

- Publicada em 18 de Agosto de 2020 às 09:45

Hong Kong suspende importação de carne de frango de unidade da Aurora de SC

China apontou traços de coronavírus na superfície de frango; ABPA diz que foi em embalagem

China apontou traços de coronavírus na superfície de frango; ABPA diz que foi em embalagem


THIAGO COPETTI/ESPECIAL/JC
Agência Estado
O governo de Hong Kong, província autônoma da China, suspendeu a importação de carne de frango da unidade da Aurora Alimentos de Xaxim (SC), conforme comunicado divulgado nesta terça-feira (18) no site do Centro de Segurança Alimentar (CFS, na sigla em inglês) do país. A medida, segundo o órgão, deve-se à presença de traços de novo coronavírus em lote de asa de frango congelada pertencente ao frigorífico brasileiro e detectada na semana passada pelo município de Shenzhen.
O governo de Hong Kong, província autônoma da China, suspendeu a importação de carne de frango da unidade da Aurora Alimentos de Xaxim (SC), conforme comunicado divulgado nesta terça-feira (18) no site do Centro de Segurança Alimentar (CFS, na sigla em inglês) do país. A medida, segundo o órgão, deve-se à presença de traços de novo coronavírus em lote de asa de frango congelada pertencente ao frigorífico brasileiro e detectada na semana passada pelo município de Shenzhen.
De acordo com o comunicado, "por uma questão de prudência", o CFS também suspendeu temporariamente o pedido de licença de importação de carne de frango para Hong Kong da fábrica em questão, de número de registro: SIF601, enquanto espera por mais investigação do caso e detalhes de teste das autoridades competentes. O Departamento não cita nominalmente a empresa, mas sim seu número de registro no Serviço de Inspeção Federal (SIF).
O comunicado informa que o CFS ao saber do incidente, em 13 de agosto, imediatamente contatou autoridades de Shenzhen e do Brasil para entender o caso, e acompanhou os principais importadores e varejistas locais, mas a busca revelou que o lote de asas de frango em questão ainda não estava à venda em Hong Kong, de acordo com a nota.
O órgão disse também que após o ocorrido em Shenzhen coletou 40 amostras de carne de frango congelada do Brasil em níveis de importação e atacado para teste da Covid-19 "como medida de precaução" e constatou que todas as amostras foram negativas para a Covid-19, destacou o CFS no comunicado.
Na nota, centro de segurança alimentar coloca ainda que, de acordo com a Organização Mundial de Saúde e autoridades globais de segurança alimentar, não há evidências que indiquem que humanos possam ser contaminados pela Covid-19 por meio da ingestão de alimentos. O CFS, finalizou informando que continuará acompanhando o incidente e "tomará as medidas cabíveis à luz do desenvolvimento mais recente".
Procura para comentar o assunto, a Aurora Alimentos se pronunciou apenas por meio de nota, emitida pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), que representa o setor no Brasil. Com relação ao anúncio feito pelas autoridades de Hong Kong, a entidade informa que está apoiando a empresa associada "para a apresentação dos esclarecimentos, com bases técnico-científica".
A ABPA também irá atuar conjuntamente com o Ministério da Agricultura nasdas tratativas com as autoridades de Hong Kong, para que a situação se clarifique e se reestabeleça.
A entidade ressalta que ainda não houve notificação oficial da suspensão e ressalta que como é colocado pela própria autoridade sanitária de Hong Kong, "não há evidências científicas de que a carne seja transmissora do vírus, conforme ressaltam a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)".
A ABPA acrescenta que apoiará a busca por soluções no âmbito da Organização Mundial do Comércio (OMC), já que "não se trata de uma decisão tomada com base em critérios científicos".
A associação garante, na nota emitida, que "o setor exportador brasileiro já adotou todas as medidas para proteção dos trabalhadores e a garantia da inocuidade dos produtos, que foram aprimoradas ao longo dos últimos meses, desde o início da pandemia global".
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