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2° Caderno

- Publicada em 21 de Setembro de 2021 às 03:00

Febraban critica juros altos do Nubank

A competição entre bancos e fintechs para capturar clientes no mercado ganhou novos capítulos nos últimos dias. Associação representante das empresas de tecnologia que oferecem serviços financeiros digitais, a Zetta compartilhou em sua página no LinkedIn na sexta-feira (17) estudo do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) sobre as taxas de juros cobradas pelos grandes bancos. Segundo o Relatório Comparativo de Tarifas Bancárias do Idec, que analisa reajustes no sistema financeiro desde 2009, os bancos tradicionais apresentaram reajustes abusivos de tarifas nos últimos meses, mesmo diante da crescente digitalização de serviços financeiros e das consequências da pandemia de Covid-19.

A competição entre bancos e fintechs para capturar clientes no mercado ganhou novos capítulos nos últimos dias. Associação representante das empresas de tecnologia que oferecem serviços financeiros digitais, a Zetta compartilhou em sua página no LinkedIn na sexta-feira (17) estudo do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) sobre as taxas de juros cobradas pelos grandes bancos. Segundo o Relatório Comparativo de Tarifas Bancárias do Idec, que analisa reajustes no sistema financeiro desde 2009, os bancos tradicionais apresentaram reajustes abusivos de tarifas nos últimos meses, mesmo diante da crescente digitalização de serviços financeiros e das consequências da pandemia de Covid-19.

As tarifas apresentaram reajustes acima da inflação calculada pelo Índice Nacional de Preços Amplo ao Consumidor (IPCA). Já serviços como saques, depósitos e transferências tiveram aumentos entre 9% (Caixa Econômica Federal) e 25% (Bradesco), mesmo com a crescente tendência de digitalização desses serviços, aponta o estudo do Idec.

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) parece ter sentido o golpe. Em post também em sua página no LinkedIn publicado neste domingo (19), a federação dos bancos aponta dados que indicam custos mais elevados que a média do mercado cobrados pelo Nubank, fintech fundadora da Zetta junto com a Mercado Pago. "A Zetta não contou que o Nubank, que tem cara, porte, produtos e até nome de banco, prefere não se dizer banco, mas cobra juros mais altos dos seus clientes do que a média dos cinco ou 10 grandes bancos brasileiros", diz o post da Febraban. Dados do Banco Central (BC) mostram que a taxa de juros do cartão de crédito rotativo do Nubank era de 279,37% ao ano, no período de 30 de agosto a 3 de setembro, contra a média de 269,59% dos cinco grandes bancos.

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