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2° Caderno

- Publicada em 04 de Março de 2021 às 03:00

Emater alerta para manejo de pragas no milho

Através do monitoramento de lavouras de milho na região Norte do Estado, as equipes da Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), verificaram a presença de pragas, como a cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis), que é considerada uma das pragas mais severas que atingem a América Latina.

Através do monitoramento de lavouras de milho na região Norte do Estado, as equipes da Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), verificaram a presença de pragas, como a cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis), que é considerada uma das pragas mais severas que atingem a América Latina.

De acordo com o extensionista rural e gerente regional da Emater de Frederico Westphalen, Luciano Schwerz, neste ano, em decorrência das condições climáticas de pouca chuva, houve a intensificação da proliferação da cigarrinha-do-milho na região. "Este cenário nos preocupa, pois esta é uma praga que ataca cedo. Ela ataca já nos primeiros dias de estabelecimento da cultura", alertou Schwerz.

Segundo ele, é importante que o produtor fique atento e faça o monitoramento constante das lavouras, adotando medidas estratégicas de controle. Além dos danos decorrentes do ataque desta praga, que acomete a planta através da sucção da seiva, também pode ocorrer a transmissão de fitopatógenos como os molicutes, responsáveis pelo enfezamento vermelho, plantas infectadas pelo fitoplasma (Maize bushy stunt phytoplasma) e pelo enfezamento pálido, espiroplasma (Spiroplasma kunkelii), além do vírus conhecido como Raiado Fino (Maize rayado fino-MRFV).

O monitoramento constante das lavouras é muito importante para avaliar o desenvolvimento das plantas, bem como para observar o possível ataque de pragas e doenças.

A cigarrinha-do-milho é uma praga que mede de três a quatro milímetros, de cor amarelada e que tem um deslocamento rápido. Ela tem um ciclo de 25 a 40 dias, o que permite uma rápida multiplicação e, por consequência, requer aplicações sequenciais para o manejo. "O agricultor irá realizar uma aplicação, controlando as pragas que estão presentes, mas ainda ficarão as posturas, que geralmente estão nas nervuras da planta, por isso é importante reaplicar o produto em torno de nove dias após a primeira aplicação, além de continuar o monitoramento", orientou Schwerz.

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