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Geral

- Publicada em 05 de Junho de 2018 às 16:38

Em dez anos, homicídios crescem 62,6% no Rio Grande do Sul

O Rio Grande do Sul teve aumento de 62,6% nos homicídios entre 2006 e 2016. O dado consta no Atlas da Violência 2018, produzido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) divulgado ontem. Segundo o estudo, a taxa de homicídios no Estado passou, em um período de dez anos, de 18,1 para 28,6 a cada 100 mil habitantes.
O Rio Grande do Sul teve aumento de 62,6% nos homicídios entre 2006 e 2016. O dado consta no Atlas da Violência 2018, produzido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) divulgado ontem. Segundo o estudo, a taxa de homicídios no Estado passou, em um período de dez anos, de 18,1 para 28,6 a cada 100 mil habitantes.
Em número de registros, o Estado iniciou o período de medição com 1.983 assassinatos, saltando para 3.225 vítimas em 2016. Apesar de algumas oscilações, a taxa de ocorrências vem crescendo percentualmente há, pelo menos, três anos em solo gaúcho. Ao todo, 11 estados brasileiros apresentaram crescimento gradativo de violência letal - fora o Rio Grande do Sul, todos estão localizados nas regiões Norte e Nordeste. Em outros lugares, como São Paulo e Distrito Federal, os índices vêm demonstrando diminuição, enquanto o Rio de Janeiro, que apresentava queda nas taxas, teve crescimento acentuado (18,8%) entre 2015 e 2016.
Nos dados gerais, o País atingiu, pela primeira vez, o patamar de 30,3 homicídios por 100 mil habitantes. O número, referente a 2016, corresponde a 62.517 mortes, 30 vezes mais que o observado na Europa. No período de 2006 a 2016, 602.960 pessoas perderam a vida em crimes violentos.
O Estado também reproduz um dos dados mais preocupantes do estudo, referente aos homicídios contra jovens. O índice apresentou crescimento em 20 unidades da Federação, e o Rio Grande do Sul está entre elas, com 15,6% mais mortes entre jovens no período de 2015 a 2016. No total nacional, 56,5% dos óbitos de homens entre 15 e 19 anos são resultantes de violência letal - em 2016, 33.590 jovens foram assassinados, sendo 94,6% do sexo masculino.
Há também um agravamento nas mortes violentas contra pretos e pardos. Em 2016, 71,5% dos assassinados correspondiam a essas características, e a taxa de homicídios foi duas vezes e meia maior que a de brancos no País. O Atlas traz, também, informes sobre assassinatos de mulheres (que cresceram 6,4% no período - de 4.030, em 2006, para 4.645 em 2016) e estupros, com 49.497 registros em 2016 - número que contrasta com os reportados ao Sistema Único de Saúde, de 22.918. 
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