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Economia

- Publicada em 05 de Junho de 2018 às 18:38

Produção industrial volta a crescer em abril

Fabricação de veículos contribuiu para o resultado positivo do mês

Fabricação de veículos contribuiu para o resultado positivo do mês


/JOÃO ALVES/JAPRO/DIVULGAÇÃO/JC
Depois de recuar em março, a produção industrial brasileira voltou a crescer em abril, puxada por veículos. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a alta foi de 0,8% em relação a março, bem acima do esperado pelo mercado. É o melhor resultado para abril na comparação com o mês anterior desde 2013, quando a expansão da atividade havia sido de 1,5%. Frente a abril de 2017, a expansão foi de 8,9%, a 12ª alta seguida na comparação anual e a taxa mais intensa desde abril de 2013, quando houve alta de 9,8%.
Depois de recuar em março, a produção industrial brasileira voltou a crescer em abril, puxada por veículos. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a alta foi de 0,8% em relação a março, bem acima do esperado pelo mercado. É o melhor resultado para abril na comparação com o mês anterior desde 2013, quando a expansão da atividade havia sido de 1,5%. Frente a abril de 2017, a expansão foi de 8,9%, a 12ª alta seguida na comparação anual e a taxa mais intensa desde abril de 2013, quando houve alta de 9,8%.
No ano, a indústria avança 4,5%, e, em 12 meses, acumula alta de 3,9%. Há um ano, o setor havia crescido 0,6%, em relação a março. Em abril, todas as quatro grandes categorias tiveram expansão em relação ao mês anterior. A maior foi a de bens de consumo duráveis, com 2,8%. Entre os setores, as principais influências positivas vieram de coque, derivados do petróleo e de biocombustíveis, com alta de 5,2%; e de veículos (4,7%). A produção de veículos ajudou na expansão da indústria em todas as comparações, principalmente por demanda externa, mas também com estímulo das vendas internas.
Na comparação com abril de 2017, também todas as quatro categorias tiveram resultado positivo, e em 24 dos 26 ramos pesquisados, e 62 dos 79 grupos, e 67% dos 805 produtos pesquisados. As maiores influências positivas nessa comparação vieram de veículos, com alta de 40%, e de produtos alimentícios (12%).
No entanto, o bom desempenho ainda não recupera as perdas registradas nos meses anteriores. "De fato, abril aparece com resultado diferente do que vinha ocorrendo na série com ajuste sazonal", ressaltou André Macedo, gerente na Coordenação de Indústria do IBGE. "A alta de abril é importante, mas ainda insuficiente para compensar a queda desde dezembro. Mesmo com resultado ainda positivo, a indústria está 1,3% abaixo do patamar de dezembro de 2017", completou.
Em dezembro ante novembro de 2017, a produção industrial tinha crescido 2,9%. Em janeiro, houve recuo de 2,1%, seguido por ligeiro avanço de 0,1% em fevereiro e queda de 0,1% em março.
Os resultados fechados do ano, até agora, divulgados pelo IBGE, ainda não captaram possíveis impactos da greve dos caminhoneiros, ocorrida nas duas últimas semanas, sobre a atividade. A expectativa, no entanto, é que a próxima divulgação já inclua reflexos negativos, segundo Macedo.
Quando se analisa o percentual de produtos pesquisados com taxas positivas do total (805), houve recorde positivo para a indústria geral, com 67,3% dos produtos verificados no campo positivo; em bens de capital (67,8%); em bens intermediários (68,2%); e em semi e não duráveis (63,6%). A série histórica se iniciou em 2013.
Apesar dos resultados positivos do primeiro quadrimestre, o setor se distanciou mais, em 2018, de seu pico de produção. Desde que a crise começou, foi em dezembro do ano passado que a indústria esteve menos distante de seu patamar mais elevado, alcançado em maio de 2011, dentro da série histórica iniciada em 2002. Em dezembro, essa distância era de 13%. Em 2018, ela voltou a crescer, e, em, abril, já aumentou para perto de 15%.
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