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Economia

- Publicada em 04 de Junho de 2018 às 18:31

Apple anuncia novidades do iOS e leva Nasdaq à máxima histórica de fechamento

Agência Estado
Os mercados acionários americanos voltaram a apresentar ganhos nesta sexta-feira, 4, em um movimento ajudado, em grande parte, por empresas de tecnologia, que apoiaram a máxima histórica de fechamento do índice Nasdaq, no primeiro recorde em três meses. A Apple foi o destaque do dia à medida que apresentou as novidades do sistema operacional de seus dispositivos.
Os mercados acionários americanos voltaram a apresentar ganhos nesta sexta-feira, 4, em um movimento ajudado, em grande parte, por empresas de tecnologia, que apoiaram a máxima histórica de fechamento do índice Nasdaq, no primeiro recorde em três meses. A Apple foi o destaque do dia à medida que apresentou as novidades do sistema operacional de seus dispositivos.
O índice Nasdaq fechou em alta de 0,69%, aos 7.606,46 pontos; o Dow Jones subiu 0,72%, aos 24.813,69 pontos; e o S&P 500 avançou 0,45%, a US$ 2.746,87 pontos. O subíndice de tecnologia do S&P 500 encerrou o dia com ganho de 0,79%, aos 1.257,42 pontos.
O novo recorde do Nasdaq marca uma reviravolta para as techs, depois que os investidores passaram a vender fortemente as ações de companhias ligadas a esse setor. Em fevereiro, os papéis de tecnologia foram prejudicados pela perspectiva de alta de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano), enquanto em março houve o impacto do escândalo envolvendo uso inadequado de dados de usuários do Facebook, que fizeram surgir temores de regulação mais apertada para essas empresas em solo americano.
No entanto, nos últimos meses, dados econômicos medianos na zona do euro e temores de políticas comerciais mais rígidas prejudicaram a confiança dos investidores em relação ao crescimento global sincronizado, o que levou as ações a máximas históricas no ano passado. Isso ajudou a despertar um novo entusiasmo para as techs, que muitos investidores acreditam que podem aumentar seus lucros de maneira confiável, mesmo com a economia global perdendo força. O Nasdaq subiu 10% neste ano, enquanto o S&P 500 avançou 2,7% e o Dow Jones, apenas 0,4%.
"Os investidores estão voltando aos motores de crescimento de seus portfólios em um momento em que muitos outros catalisadores parecem estar desaparecendo", disse o estrategista-chefe de investimentos da State Street Global Advisors, Michael Arone. Para ele, em um ambiente onde o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA está acima de 2%, "estou disposto a pagar um pequeno prêmio pelas techs por quase o dobro do crescimento das vendas".
O noticiário corporativo do dia também ajudou no desempenho do Nasdaq. A Apple divulgou novidades durante a Worldwide Developers Conference (WWDC), que serão atualizadas junto com a nova versão do iOS. A atualização de notícias e o desempenho dos mercados em tempo real estão entre as novidades, junto com a integração do FaceTime e do iMessage e de parcerias com a Pixar e a Lego. Além disso, a Siri, aplicativo no estilo assistente pessoal do iOS, sofrerá atualizações e poderá fazer sugestões aos usuários da Apple, além de seguir comandos de voz que desencadeiam ações, como um comando que fornece facilmente todos os detalhes de uma viagem. Não por acaso, a Apple fechou na máxima histórica, em alta de 0,84%, a US$ 191,83, o que aproxima a companhia ainda mais da marca de US$ 1 trilhão em valor de mercado.
A Microsoft, por sua vez, também renovou recorde ao subir 0,87%, depois de anunciar a compra da GitHub, uma plataforma de compartilhamento de códigos que está no centro do mundo dos softwares, por US$ 7,5 bilhões. A Amazon se uniu às empresas que bateram máximas históricas, ao fechar em alta de 1,45%, a US$ 1 665,27. O Facebook destoou das techs e fechou em baixa de 0,37%, após o New York Times informar que a companhia teria feito um acordo com diversos fabricantes de telefones para ter acesso a informações de amigos de usuários da rede social.
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