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Economia

- Publicada em 04 de Junho de 2018 às 10:02

Taxas futuras de juros recuam com dólar e ajudadas por leilão em semana de IPCA

Agência Estado
Os juros futuros operam em baixa na manhã desta segunda-feira (4) na esteira do dólar fraco ante o real e no exterior. As taxas recuam, apesar de o IPC-S de maio ter mostrado aceleração e a pesquisa Focus ter trazido projeções mais altas para a inflação e o câmbio. Na sexta-feira, as taxas curtas e médias fecharam em baixa e as longas, com viés de alta, ajudadas ainda pela atuação do Tesouro com leilões de compra de NTN-F, que prossegue nesta segunda.
Os juros futuros operam em baixa na manhã desta segunda-feira (4) na esteira do dólar fraco ante o real e no exterior. As taxas recuam, apesar de o IPC-S de maio ter mostrado aceleração e a pesquisa Focus ter trazido projeções mais altas para a inflação e o câmbio. Na sexta-feira, as taxas curtas e médias fecharam em baixa e as longas, com viés de alta, ajudadas ainda pela atuação do Tesouro com leilões de compra de NTN-F, que prossegue nesta segunda.
Entre 11h e 11h30min, o Tesouro realiza leilão de recompra até 1,5 milhão de Notas do Tesouro Nacional - Série F (NTN-F) a serem distribuídas nos vencimentos de 1/1/2025, 1/1/2027 e 1/1/2029, de acordo com Portaria nº 357 publicada no site da instituição
As atenções estarão em como a Petrobras, agora sob o comando de Ivan Monteiro, irá conduzir a política de preços da companhia. Segundo apurou o Broadcast, o governo estuda criar até julho um seguro para reduzir o preço da gasolina e gás ao consumidor, depois de toda a turbulência desencadeada pela greve de 11 dias dos caminhoneiros.
Mais cedo, a Fundação Getulio Vargas (FGV) informou que o Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) subiu 0,41% em maio, acelerando da taxa de 0,34% apurada em abril.
Assim, o indicador acumula alta de 1,79% no ano e de 2,87% em 12 meses, depois de 2,98% no período finalizado em abril. O IPC-S acelerou em cinco das sete capitais pesquisadas na quarta quadrissemana de maio ante a terceira leitura do mês. No geral, o IPC-S avançou de 0,33% para 0,41% entre os dois períodos. Em abril, o indicador fora de 0,34%.
O dado eleva expectativa sobre o IPCA de maio, que será divulgado na sexta-feira, dia 8. A inflação oficial deve sofrer impacto da aceleração dos preços da gasolina e de alimentação, como consequência da greve dos caminhoneiros.
Apesar da greve, no entanto, não se alterou a visão de economistas de que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ainda fechará o ano abaixo do centro da meta de 4,50%.
Na Focus, os economistas do mercado financeiro elevaram a previsão para a inflação de 2018 de 3,60% para 3,65%. Já a projeção para o índice em 2019 passou de 4,00% para 4,01%. Quatro semanas atrás, estava em 4,03%.
Os economistas do mercado financeiro mantiveram suas projeções para a Selic este ano em 6,50% ao ano. Já a projeção para a Selic em 2019 permaneceu em 8,00% ao ano, igual ao verificado há quatro semanas.
A mediana das expectativas para o câmbio no fim deste ano subiu de R$ 3,48 para R$ 3,50, ante os R$ 3,37 verificados há um mês. Já o câmbio médio no ano passou de R$ 3,46 para R$ 3,49, ante R$ 3,37 de um mês atrás.
Para 2019, a projeção para o câmbio no fim do ano foi de R$ 3,47 para R$ 3,50, ante R$ 3,40 de quatro pesquisas atrás. Já a expectativa para o câmbio médio no próximo ano foi de R$ 3,40 para R$ 3,45, ante R$ 3,40 de um mês atrás.
Às 9h40min desta segunda, o contrato de DI para janeiro de 2020 estava a 7,62%, de 7,67% no ajuste de sexta-feira. O DI para janeiro de 2021 caía a 8,75%, de 8,81% no ajuste de sexta-feira. O DI para janeiro de 2023 cedia a 10,56%, de 10,57% no ajuste anterior. No câmbio, o dólar à vista caía 0,47%, aos R$ 3,7429. O dólar futuro para julho recuava 0,58%, aos R$ 3,7530.
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