Os futuros de cobre operam em alta em Londres e Nova Iorque neste início de semana, à medida que negociações de trabalhadores com mineradoras no Chile alimentam preocupação sobre possíveis rupturas na oferta do metal.
Por volta das 7h (de Brasília), o cobre para três meses negociado na London Metal Exchange (LME) subia 0,28%, a US$ 6.924,00 por tonelada. Na Comex, a divisão de metais da bolsa mercantil de Nova York (Nymex), o cobre para entrega em junho tinha alta de 0,58%, a US$ 3,1165 por libra-peso, às 7h56 (de Brasília).
A anglo-australiana BHP Billiton retomou negociações com funcionários da mina chilena de Escondida. No ano passado, uma greve de 44 dias na maior mina de cobre do mundo deu forte impulso aos preços do metal. "Dada a postura agressiva dos sindicatos desde o início das conversas (com a BHP), suas exigências de bônus podem atingir recordes na indústria chilena", ponderou Hunter Hillcoat, analista da Investec.
Já o alumínio avançava 0,46% no mercado inglês, a US$ 2.309,00 por tonelada, ampliando ganhos acumulados na última semana a 1,9%. Na quinta-feira (31), os EUA decidiram não renovar isenções de tarifas sobre importações de aço e alumínio originárias do Canadá, do México e da União Europeia.
Outros metais básicos da LME tinham viés de baixa. No horário indicado acima, o zinco caía 0,87%, a US$ 3.061,00 por tonelada, enquanto o níquel diminuía 0,94%, a US$ 15.265,00 por tonelada, o estanho cedia 0,58%, a US$ 20.635,00 por tonelada, e o chumbo recuava 0,83%, a US$ 2.444,00 por tonelada.