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Política

- Publicada em 27 de Maio de 2018 às 12:27

Temer faz reunião no Planalto sobre paralisação de caminhoneiros

Reunião teve início sem a presença de Temer, que chegou cerca de uma hora depois

Reunião teve início sem a presença de Temer, que chegou cerca de uma hora depois


ALAN SANTOS/AFP/JC
Agência Estado
O presidente Michel Temer participa da reunião no Palácio do Planalto para avaliar a situação da paralisação de caminhoneiros em todo o País, que chega hoje ao sétimo dia. No encontro, devem ser apresentadas ao presidente as novas reivindicações dos manifestantes. A categoria pede agora a ampliação do prazo de 30 para 60 dias do congelamento do desconto de 10% no preço do diesel.
O presidente Michel Temer participa da reunião no Palácio do Planalto para avaliar a situação da paralisação de caminhoneiros em todo o País, que chega hoje ao sétimo dia. No encontro, devem ser apresentadas ao presidente as novas reivindicações dos manifestantes. A categoria pede agora a ampliação do prazo de 30 para 60 dias do congelamento do desconto de 10% no preço do diesel.
A reunião teve início ainda sem a presença de Temer, que chegou cerca de uma hora depois. Entre os participantes da reunião no Planalto está o general Santos Cruz, Secretário Nacional de Segurança Pública. Antes de entrar, ele disse à imprensa que "não existe o mínimo risco" das Forças Armadas cometerem algum tipo de erro ao requisitar veículos particulares, medida que foi autorizada ontem por meio de decreto. "Nosso pessoal é muito bem preparado. Não existe o mínimo risco de cometer qualquer erro, de cometer qualquer coisa fora da lei, qualquer coisa que seja condenável do ponto de vista não só legal, da própria educação."
O general ressaltou que a Força Nacional é um contingente pequeno e que está distribuído pelo País. "Não é um contingente que possa influir decisivamente em qualquer ação."
Questionado se uma possível greve dos petroleiros poderia representar um efeito cascata de paralisações no País, o general disse que "é preciso tomar cuidado com a exploração do movimento por interesses partidários".
Santos Cruz afirmou que a base da paralisação dos caminhoneiros "são interesses naturais de categorias que estão pressionadas por suas necessidades". "Enquanto você não desatar o nó da questão, o problema se arrasta e o trabalho na punição, vamos dizer assim, ou de Forças Armadas na escolta de comboios é feito de maneira normal para manter abastecimento sem nenhum conflito, sem nenhum choque, sem nada. Não existem dois lados nisso. Isso é simplesmente um problema que o Brasil está vivendo e vai ter que resolver."
Durante a noite de ontem, entre balanço das 19h e das 22h divulgado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), aumentou o número de pontos de manifestação identificados em rodovias federais de 1.163 para 1179. Desse total, 625 pontos foram desbloqueados entre o início das manifestações até as 22h de ontem. O número de pontos bloqueados de acordo com o último balanço é de 554.
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