O prefeito de Planalto, na região Noroeste do Rio Grande do Sul, foi alvo de mandados de busca e apreensão em seu gabinete, na prefeitura municipal, e em suas duas residências, na manhã desta terça-feira (15). Antonio Carlos Damin, conhecido como Tonho (PDT), é acusado de pedofilia e estupro de vulnerável.
De acordo com as investigações, conduzidas pela coordenadora da Procuradoria de Prefeitos do Ministério Público (MP), Ana Rita Nascimento Schinestsck, e pelo promotor de Justiça Alexandre Salim, o prefeito teria oferecido R$ 1 mil para uma jovem de 13 anos para que ela fizesse sexo com ele.
A menina ainda denunciou que o prefeito mostrou a ela fotos e vídeos de outras jovens nuas. Conforme o MP, as buscas têm o objetivo de confirmar a existência desse material e apurar eventual participação do prefeito em outras situações sexuais envolvendo menores de idade.
As investigações ainda indicam que Damin teria tentado molestar a jovem. Depois que o fato foi noticiado ao MP, Conselho Tutelar e Polícia Civil, Damin teria marcado um encontro com os pais da menor, para convencê-los a retirar a representação.
Além do cumprimento dos mandados de busca e apreensão, o Tribunal de Justiça (TJ) deferiu pedidos do MP e proibiu o contato do investigado com a vítima e os pais dela e determinou que ele mantenha uma distância mínima de 200 metros da menina e de seus familiares. O prefeito também está proibido de se ausentar da Comarca de Planalto sem autorização judicial.
A reportagem tentou contato com a prefeitura de Planalto, mas não foi atendida até a publicação da matéria.