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Política

- Publicada em 14 de Maio de 2018 às 15:57

Sem Lula, Bolsonaro lidera e empataria com Marina no 2º turno, aponta pesquisa CNT

Em cenário com 14 candidatos, o deputado (foto) aparece com 18,3% contra 11,2% da candidata da Rede

Em cenário com 14 candidatos, o deputado (foto) aparece com 18,3% contra 11,2% da candidata da Rede


Heuler Andrey/AFP/ARQUIVO/JC
Sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na disputa, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ) lidera na corrida eleitoral de 2018 para o Palácio do Planalto, seguido por Marina Silva (Rede), com quem empataria no segundo turno, e Ciro Gomes (PDT). Os dados são de pesquisa da CNT/MDA realizada de 9 a 12 de maio com 2.002 eleitores, em 137 municípios em 25 estados.O estudotem 2,2 pontos percentuais de margem de erro.
Sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na disputa, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ) lidera na corrida eleitoral de 2018 para o Palácio do Planalto, seguido por Marina Silva (Rede), com quem empataria no segundo turno, e Ciro Gomes (PDT). Os dados são de pesquisa da CNT/MDA realizada de 9 a 12 de maio com 2.002 eleitores, em 137 municípios em 25 estados.O estudotem 2,2 pontos percentuais de margem de erro.
Bolsonaro aparece com 18,3% contra 11,2% de Marina em cenário com 14 candidatos. Por sua vez, a candidata da Rede disputa a segunda colocação com o pré-candidato do PDT, Ciro Gomes, que aparece com 9%, configurando empate técnico. Quando as candidaturas se restringem, o percentual dos dois candidatos se aproximam: em cenário com cinco candidatos, Bolsonaro fica com 19,7% e Marina com 15,1%.
Já em cenário em que o tucano Geraldo Alckmin é substituído por Henrique Meirelles (PMDB), o deputado federal fica com 20,7% contra 16,4% da candidata da Rede. A dupla é seguida por Ciro, com 11,1% e 12%, respectivamente.
Sem Lula, os principais beneficiados são Marina e Ciro Gomes, que ganham cerca de 4% de intenções cada. Além disso, sem o ex-presidente na pesquisa, o número de brancos e nulos chega a 30% -no cenário com o petista, soma 18%.
Quando aparece, Lula, mesmo preso em Curitiba, lidera a pesquisa: com 32,4% de intenções de voto. Ele venceria todos os candidatos no segundo turno.
Sem o ex-presidente, o vencedor da maior parte dos cenários seria Jair Bolsonaro, que só aparece empatado com Marina Silva, tendo ambos 27,2% das intenções de voto. Contra Ciro Gomes, o deputado tem 28,2% contra 24,2% do pedetista. Já o cenário mais favorável para o deputado é contra o presidente Michel Temer (PMDB), onde aparece com 34,7% contra 5,3%.
De acordo com o presidente da CNT, Clésio Andrade, a saída do ministro aposentado Joaquim Barbosa (PSB) da disputa estimula o aumento de brancos e nulos. Na pesquisa espontânea, o número de brancos, nulos e indecisos soma 61%.
Colocado como plano B para o PT, o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, chega a apenas 4,4% das intenções de voto.
O ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin é rejeitado por 55,9% dos eleitores, que dizem que não votariam nele de jeito nenhum. É um aumento de 5,2% em relação à pesquisa realizada em março de 2018. Ele tem de 4% a 8% de intenções de votos nos cenários estimulados.
Já o presidente Michel Temer se mantém com a maior taxa de rejeição, com 87,8%. Apenas 0,3% dos eleitores afirmaram que o emedebista seria o único candidato em quem votaria, e 7,8% afirmaram que seria possível votar nele.
De acordo com os dados da CNT, 49,9% dos brasileiros não acredita que Lula vá disputar as eleições de outubro. Em março, eram 52% que não acreditavam na candidatura do petista. Além disso, 51% consideram justa a prisão do ex-presidente.
A pesquisa mostra que apenas 4,3% dos brasileiros avalia como positivo o governo do presidente Michel Temer. Os que o consideram negativo são 71,2%, ligeira queda com relação a março, quando 73,3% o avaliaram como ruim ou péssimo.
Com relação a perspectiva de melhora, os dados mostram que 41,9% dos brasileiros acredita que a segurança pública vai piorar nos próximos seis meses. Outros 37,2% acreditam que ficará igual, e 17,9% creem que ficará melhor.
Folhapress
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