"Com medo de vaia", segundo o dirigente sindical Paulinho da Força, os quase 10 pré-candidatos à presidência foram convidados, mas não apareceram no ato da Força Sindical deste 1 de maio, Dia do Trabalho, em São Paulo, salvo por três, que expressaram pessimismo ao falar do País.
Manuela d'Ávila (PCdoB) pediu a revogação da reforma trabalhista, "que retira direitos dos trabalhadores, paga menos e faz com que trabalhem muito mais". Referindo-se ao incêndio e consequente desabamento de prédio em São Paulo, Paulo Rabello de Castro (PSC) disse que "foi a República do Brasil que desabou em cima do trabalhador e a trabalhadora brasileira".
Com 13,7 milhões de desempregados, número em ascensão, segundo o IBGE, "quem quer governar o País tem a obrigação moral de gerar emprego", discursou Aldo Rebelo (SD). Manuela e Rebelo deixaram o evento para viajar a Curitiba, onde houve ato unificado em homenagem à classe trabalhadora e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), preso na sede da Polícia Federal na capital paranaense.