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Tr�nsito

Not�cia da edi��o impressa de 30/05/2018. Alterada em 29/05 �s 21h50min

Mortes de motociclistas aumentam no Rio Grande do Sul

Campanha busca diminuir acidentes fatais com motos na Capital

Campanha busca diminuir acidentes fatais com motos na Capital


CLAITON DORNELLES /JC
Igor Natusch
As mortes em acidentes envolvendo motociclistas cresceram em 2017, rompendo a tendência de queda verificada na curva dos anos anteriores. No ano passado, segundo dados do Departamento Estadual de Trânsito do Rio Grande do Sul (Detran-RS), foram registrados 555 acidentes fatais com motos, que resultaram em 593 mortes, contra os 488 acidentes e os 502 óbitos de 2016. Os dados foram apresentados na terça-feira, durante reunião na Câmara de Vereadores de Porto Alegre.
Mais de 80% das vítimas são homens, e a maioria das mulheres que morrem nesses acidentes estão como carona (63,6%). A maior parte dos acidentes se dá nas noites e madrugadas de sexta-feira, sábado e domingo, e a Capital registra o maior número de ocorrências fatais entre 2014 e 2017, com 192 ocorrências, 8,9% do total.
Há, no entanto, situações que fogem da média estadual: em Santa Maria, uma cidade com forte presença de universitários, a maioria das mortes é registrada na noite de quinta-feira, antes que os estudantes regressem para suas cidades de origem nos fins de semana.
Diante dos números, a prefeitura de Porto Alegre apresentou à Câmara o projeto Motociclista Seguro, proposto pelo Programa Vida no Trânsito especialmente para quem anda de moto nas ruas da Capital. De acordo com Karla Lindorfer Livi, coordenadora do programa na Secretaria Municipal de Saúde, o diagnóstico é de que a maioria dos acidentes é causado pelo comportamento dos próprios pilotos das motos. Porém, em questionários aplicados a integrantes da classe, a maioria vê o problema na má conduta de pedestres e condutores de automóveis, ao mesmo tempo que não identifica risco em conduzir a motocicleta entre carros parados ou em atravessar o sinal vermelho.
"Como falar a essas pessoas sem culpabilizar e, ao mesmo tempo, fazer com que elas repensem as próprias atitudes? Pensamos muito a esse respeito durante a elaboração do projeto", acentua Karla.
Entre as medidas que devem ser adotadas está, além de campanhas de conscientização, a criação de um selo de certificação para empresas que trabalhem com motociclistas e conduzam, internamente, palestras e atividades promovendo a segurança individual dos pilotos. Também será estudada a possibilidade de criar, em pontos estratégicos da cidade, uma faixa exclusiva para motos nas sinaleiras.
 
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