Com a greve dos caminhoneiros e, com ela, a falta de combustível tanto em carros particulares como no transporte coletivo, a procura por imunização contra a gripe diminuiu em todo o Brasil. Por esse motivo, o Ministério da Saúde fará uma reunião na tarde desta terça-feira (29), a fim de avaliar se prorrogará o período da campanha de vacinação, que termina na sexta-feira (1º).
Estado e município não fizeram levantamentos a respeito, mas, faltando quatro dias para o fim da campanha de vacinação, sendo um deles feriado, ambos estão bem longe de alcançar a meta de aplicar as doses em 90% do público-alvo. O governo estadual imunizou 70% dos grupos de risco e a prefeitura atingiu 65% do mesmo grupo.
O público-alvo menos alcançado foi o de crianças com seis meses a cinco anos incompletos, as quais apenas 46,3% receberam as doses no Rio Grande do Sul e 40,2% em Porto Alegre. Em segundo lugar figuram as gestantes, que buscaram a imunização em somente 53,9% das vezes, no Estado, e em 45,7% na Capital. Nenhum dos grupos de risco atingiu a meta estabelecida pelo Poder Público, mas os mais próximos de atingir são os indígenas – 88% deles foram vacinados no Rio Grande do Sul e 82% em Porto Alegre.
As Secretarias Estadual e Municipal de Saúde garantem que há doses suficientes para atender à demanda. Após o término da campanha da gripe, as vacinas restantes serão disponibilizadas para o restante da população interessada.
As pessoas que compõem os grupos de risco para a gripe têm até sexta-feira para serem vacinadas na rede pública de saúde. Na quinta-feira (31), feriado de Corpus Christi, não haverá atendimento nas unidades de saúde.