Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Geral

- Publicada em 23 de Maio de 2018 às 15:47

Operação Torre Negra cumpre mandatos em imóveis de executivos ligados ao M.Grupo

Organização praticaria crimes de estelionato, associação criminosa e lavagem de dinheiro

Organização praticaria crimes de estelionato, associação criminosa e lavagem de dinheiro


Polícia Civil/Imprensa/Divulgação/JC
A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Polícia de Repressão aos Crimes contra a Administração Pública e Ordem Tributária (Deat) e do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), cumpriu nesta quarta-feira (23) mandados de busca e apreensão em imóveis comerciais e residenciais de executivos ligados ao M.Grupo. Conforme nota da Polícia Civil, a Operação Torre Negra tem o objetivo de desarticular uma organização criminosa estruturada para a prática dos crimes de estelionato, associação criminosa e lavagem de dinheiro.
A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Polícia de Repressão aos Crimes contra a Administração Pública e Ordem Tributária (Deat) e do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), cumpriu nesta quarta-feira (23) mandados de busca e apreensão em imóveis comerciais e residenciais de executivos ligados ao M.Grupo. Conforme nota da Polícia Civil, a Operação Torre Negra tem o objetivo de desarticular uma organização criminosa estruturada para a prática dos crimes de estelionato, associação criminosa e lavagem de dinheiro.
Segundo o delegado Max Otto Ritter, a investigação tem como finalidade apurar a sucessão de negócios jurídicos destinados à venda de imóveis, ainda na planta, mas que tiveram as respectivas obras abandonadas ou sequer saíram do papel. “O esquema criminoso movimentou pelo menos R$ 90 milhões e vitimou aproximadamente 870 pessoas, somente no estado do Rio Grande do Sul”, salientou Ritter.
Ao todo, foram cumpridas 15 ordens judiciais de busca e apreensão nas cidades de Porto Alegre (2), Canoas (1), Gramado (1), Nova Santa Rita (1), Florianópolis e Jurerê (1 em cada), Goiânia (2), São Carlos (2) e São Paulo (4). As atividades se concentraram nas sedes de empresas, residências dos proprietários e funcionários e demais locais de interesse às investigações.
De acordo com o delegado André Lobo Anicet, a atual etapa da investigação, iniciada no primeiro semestre de 2016, possui como principais investigados os diretores, sócios e avalistas do grupo empresarial. “Na cidade de Gravataí, o grupo negociou a venda, na planta, de imóveis em um edifício que nunca teve autorização para incorporação e era anunciado como sendo o mais alto do Brasil”, destacou o delegado Anicet.
O delegado Max Otto Ritter complementa que as investigações ainda não acabaram. “Quando foi deflagrada, há um ano e meio, a operação pretendia investigar 68 locais. Hoje, já são mais de 114. Esta investigação prossegue e teremos a fase de análise dos dados colhidos e oitivas”, avisa Ritter.
O escritório de advogados representante das vítimas de das fraudes, Flávio Luz & Advogados Associados, afirmou, através de nota enviada à imprensa, que “os adquirentes de imóveis lesados pelo M.Grupo/Magazine recebem a notícia da operação policial Torre Negra com inegável satisfação, pois representa passo importante na efetiva responsabilização criminal dos autores dos milionários danos materiais e morais infligidos às centenas de compradores. “As vítimas, através de seus advogados, se farão representar a todos os atos e processos judiciais como assistentes de acusação, visando assegurar e defender os direitos dos lesados e a exemplar responsabilização de todos os envolvidos no escândalo”, diz a nota.
Hoje, foram apreendidas documentação, incluindo contratos, documentos contábeis e um cheque nominal no valor de R$ 200 milhões, computadores com CPU e mídias diversas. Em uma das residências, também foram apreendidas uma arma de fogo e munições, o que resultou na prisão em flagrante do proprietário do imóvel, por porte irregular de arma de fogo.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO