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Dia da Indústria

- Publicada em 25 de Maio de 2018 às 12:49

Otimismo para os próximos seis meses


FREDY VIEIRA/JC
O processo de recuperação da indústria gaúcha é lento, mas o sentimento do empresário para os próximos seis meses é de otimismo. Segundo a última Sondagem Industrial da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), o índice de intenção de investir atingiu, em abril de 2018, o maior nível em quatro anos.
O processo de recuperação da indústria gaúcha é lento, mas o sentimento do empresário para os próximos seis meses é de otimismo. Segundo a última Sondagem Industrial da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), o índice de intenção de investir atingiu, em abril de 2018, o maior nível em quatro anos.
A tendência de recuperação, no entanto, ainda esbarra em velhos problemas enfrentados pelos empresários brasileiros. O principal deles, apontado na pesquisa, é a elevada carga tributária, com 39,8%. A demanda insuficiente, 37,6%, também foi bastante considerada, assim como a falta ou o alto custo das matérias-primas (25,3%), item que ganhou mais relevância nos resultados em relação ao último trimestre do ano passado.
O presidente da Fiergs, Gilberto Petry, acredita que levará tempo para que a economia registre uma recuperação mais consistente, embora já mostre alguns sinais positivos, como o aumento das vendas de automóveis e a retomada das exportações. "O cenário externo continuará relativamente favorável neste ano, e esperamos fechar 2018 com crescimento nas exportações", diz.
O tom mais animador também pode ser sentido quando se olha o Brasil como um todo. O Índice de Confiança da Indústria (ICI), da Fundação Getulio Vargas, recuou 0,7 ponto em abril de 2018 - na métrica de médias móveis trimestrais, o índice segue em alta, atingindo 101,0 pontos, 0,5 ponto acima do observado em março.
"Após nove altas consecutivas, a queda de abril não é suficiente para alterar a trajetória da confiança industrial. O índice permanece acima dos 100 pontos, indicando prevalência de respostas favoráveis e otimistas na pesquisa. Com relativa estabilidade nas avaliações sobre o momento presente e piora nas expectativas, o setor parece reagir ao ritmo mais lento do que o esperado na recuperação da economia e ao aumento da incerteza associado à proximidade das eleições", afirma Tabi Thuler Santos, coordenadora da Sondagem da Indústria da FGV/ Ibre.
 
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