Porto Alegre, quinta-feira, 24 de maio de 2018.
Dia Nacional do Caf�.

Jornal do Com�rcio

COMENTAR | CORRIGIR

Ind�stria Metalmec�nica

Not�cia da edi��o impressa de 25/05/2018. Alterada em 24/05 �s 19h57min

Energias renov�veis s�o alternativa

CLAITON DORNELLES /JC
O cenário favorável às exportações e o consequente impulso a alguns setores industriais, como o automobilístico, vêm ajudando a melhorar o desempenho de parte da área metalmecânica do Estado. Em alguns casos, a aposta em nichos específicos também tem dado bons resultados. A Voestalpine Meincol, com duas unidades em Caxias do Sul, tem visto crescerem as oportunidades de atendimento a demandas na área de energias renováveis, com significativos ganhos no mercado interno.
Parte da Divisão Metal Forming do grupo austríaco Voestalpine, a Meincol é especializada em tubos e perfis, e tem uma variada gama de clientes - incluindo a construção civil e o setor agrícola. Entre eles, o destaque vem sendo o automotivo comercial, com o fornecimento de peças para ônibus, por exemplo. "No final do último trimestre de 2017, notamos uma reação, que começou especialmente com esse setor de ônibus e trailers. Percebemos aí o início de uma recuperação. Seguimos vendo essa característica nos primeiros meses de 2018", diz o diretor industrial da empresa, Antonio Cali.
Um segmento que ganhou importância nos últimos anos foi o de fornecimento de materiais para construção de unidades de captação de energia solar fotovoltaica. A indústria tornou-se fornecedora para importantes projetos de usinas de energia solar, alavancados pelos leilões do governo voltados a essa infraestrutura. "Sempre soubemos que o Brasil tem situação muito boa quanto à energia solar. Por isso, acompanhamos as movimentações nesse setor nos últimos três ou quatro anos. Em 2017, começamos as atividades. Devido aos contatos que fizemos e à competitividade da empresa, conseguimos adquirir esses negócios. Os nossos produtos para a construção das estruturas metálicas para painéis solares são tubos e perfis nos formatos padrão e especial", explica o diretor administrativo e comercial, Manfred Wuble.
Em um clima de otimismo moderado quanto ao desempenho em 2018, a empresa identifica o ano de 2016 como o momento mais difícil do período recente. Com 250 funcionários em Caxias do Sul, a empresa procurou evitar a redução de pessoal durante o auge da crise. "Tivemos a filosofia de não demitir, mas reduzir jornada, dentro do que os acordos coletivos da cidade permitem. Nossos profissionais são qualificados", explica Wuble, acrescentando: "Acreditamos que 2018 será melhor que 2017, mas ainda com cautela".

Equipamentos permitem mais neg�cios

A atualiza��o tecnol�gica � outra estrat�gia da Voestalpine Meincol, visando a agregar valor para diferentes tipos de ind�strias. "Mesmo nos anos dif�ceis, conseguimos manter isso, adquirindo equipamentos de ponta, o que nos permite atender �s demandas dos clientes, ofertando possibilidades. Como parte de um grupo globalmente ativo, temos acesso a dados atualizados, de outros pa�ses", explica o diretor industrial, Antonio Cali. "Quando a economia se recuperar, estaremos melhor preparados do que est�vamos quando a crise come�ou", ressalta o gestor.
COMENTAR | CORRIGIR
Coment�rios
Seja o primeiro a comentar esta not�cia
Dia da Ind�stria 2018

Acesse o caderno especial online