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Economia

- Publicada em 30 de Maio de 2018 às 18:17

Feira Brasileira do Varejo projeta integração do comércio à tecnologia; greve reduz visitação

Tendências como realidade aumentada, biometria facial e inteligência artificial foram apresentadas

Tendências como realidade aumentada, biometria facial e inteligência artificial foram apresentadas


CLAITON DORNELLES /JC
Paulo Egídio
A sexta edição da Feira Brasileira do Varejo (FBV), realizada pelo Sindilojas Porto Alegre e encerrada nesta quarta-feira (30), recebeu menos visitantes do que na edição anterior. De acordo com a organização, a expectativa era receber de 8 mil a 10 mil visitantes, mas o número ficou em 6,2 mil – 800 pessoas a menos do que em 2017.
A sexta edição da Feira Brasileira do Varejo (FBV), realizada pelo Sindilojas Porto Alegre e encerrada nesta quarta-feira (30), recebeu menos visitantes do que na edição anterior. De acordo com a organização, a expectativa era receber de 8 mil a 10 mil visitantes, mas o número ficou em 6,2 mil – 800 pessoas a menos do que em 2017.
A redução de público foi atribuída à paralisação dos caminhoneiros, que desestimulou a visitação e impediu algumas delegações, de estados como Amazonas e Rondônia, de comparecerem à feira. O volume de negócios fechados foi estimado em R$ 7,5 milhões pelo presidente do Sindilojas, Paulo Kruse.
“Não somos ainda uma feira de grande significado econômico, mas temos crescido todos os anos”, ponderou o dirigente. Apesar da queda no número de visitantes, o Kruse considerou a edição “extremamente positiva”. “Muitos jovens empreendedores que estão em dificuldade saíram daqui com a alma renovada”, afirmou.
O presidente da entidade comercial destacou as palestras do fundador da Chilli Beans, Caito Maia, e do CEO das Lojas Renner, José Galló como pontos altos da feira e indicou que a perspectiva dos comerciantes é retomar as atividades a pleno após a greve dos transportadores. “Passada essa fase, devemos retomar os negócios e olhar para frente. A Copa do Mundo sempre e um bom evento”, projetou Paulo Kruse.
Apesar de um público menor que o esperado, a FBV ofereceu aos empreendedores que passaram pelo Centro de Eventos da Fiergs nos três dias de feira o contato com uma série de inovações que aliam as novas tecnologias ao setor comercial.
Chamado de Trend Store (loja de tendências), o espaço apresentava uma série de equipamentos projetados para a implementação nos próximos anos, através de tecnologias como a realidade aumentada, biometria facial e inteligência artificial.
Os mecanismos apresentados prometem inovações como a sugestão de produtos ao consumidor de forma personalizada, concessão de crédito através de impressão digital, personalização do atendimento e oferta de itens que não estão expostos na loja através do uso de QR-Code.
Conforme Rose Martins, gerente de projetos da GS&Digital, empresa responsável pela curadoria do Trend Store, as novas experiências trazem aos pontos físicos conceitos já presentes no ambiente digital, como a agilidade, a gestão em tempo real e a informação rápida para melhorar os resultados.
Ela avalia que as novas tecnologias devem exigir uma reestruturação no setor comercial. “Espera-se que nos próximos dois anos essas inovações já estejam presentes, inclusive em varejos menores”, estima Rose.
Para Paulo Kruse, a adaptação às novidades é “inevitável” e vai mudar rapidamente o segmento. “A realidade aumentada permite ter uma loja sem ter loja – ou seja, um local que tem apenas QR-Codes e o cliente pode escolher os produtos pelo código”, sublinha o presidente do Sindilojas.
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