Comentar

Seu coment�rio est� sujeito a modera��o. N�o ser�o aceitos coment�rios com ofensas pessoais, bem como usar o espa�o para divulgar produtos, sites e servi�os. Para sua seguran�a ser�o bloqueados coment�rios com n�meros de telefone e e-mail.

500 caracteres restantes
Corrigir

Se voc� encontrou algum erro nesta not�cia, por favor preencha o formul�rio abaixo e clique em enviar. Este formul�rio destina-se somente � comunica��o de erros.

Porto Alegre, ter�a-feira, 29 de maio de 2018.
Dia Mundial da Energia. Dia do Estat�stico. Dia do Ge�grafo.

Jornal do Com�rcio

Economia

COMENTAR | CORRIGIR

Agroneg�cios

Not�cia da edi��o impressa de 30/05/2018. Alterada em 29/05 �s 21h57min

Estabelecimentos fecham por falta de carne

Casa de Carnes Elite, na avenida Jer�nimo de Ornelas, avisou clientes

Casa de Carnes Elite, na avenida Jer�nimo de Ornelas, avisou clientes


/FREDY VIEIRA/JC
Paulo Eg�dio
A paralisação dos caminhoneiros já afeta substancialmente o setor de carne bovina no Estado. Com o abate paralisado nos cerca de 50 frigoríficos associados ao Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados do Rio Grande do Sul (Sicadergs), o produto já não é encontrado em alguns estabelecimentos e deve ter a escassez ampliada a partir desta terça-feira.
A situação atinge especialmente pequenos comércios, como a Casa de Carnes Elite, do bairro Santana, que fechou as portas por falta de produtos. Um cartaz na porta do açougue avisa que o estabelecimento está sem mercadorias devido a greve dos caminhoneiros e que retomará as atividades assim que a situação foi normalizada.
Conforme o diretor executivo do Sicadergs, Zilmar Moussalle, os consumidores de Porto Alegre devem começar a sentir com mais profundidade a falta da proteína animal. "Os supermercados de ponta estão desesperados atrás de carne. A falta deve começar ainda hoje (terça-feira)", estima Moussalle. Segundo ele, os açougues estão em situação semelhantes, já que compram em quantidades menores.
De acordo com Moussalle, não há mais atividades nos frigoríficos desde a última quinta-feira (24). "Ainda não se perdeu nenhum animal, mas, em três dias, deixamos de abater cerca de 30 mil cabeças", destaca o dirigente. Além do desabastecimento, o setor enfrenta dificuldades na retirada de resíduos dos abates realizados da última semana.
Pelos cálculos do diretor do Sicadergs, cada animal representa um ganho de R$ 2,7 mil, o que representa um prejuízo de aproximadamente R$ 81 milhões até esta terça-feira (29), ampliado pela falta de arrecadação de tributos relativos à atividade.
 
COMENTAR | CORRIGIR
Coment�rios
Seja o primeiro a comentar esta not�cia